quarta-feira, 4 de julho de 2012

Fernão de Magalhães: primeira volta ao redor do mundo

Por Clayton Ribeiro

Parte II

O homem que comandava as caravelas que acabavam de deixar a Espanha rumo as ilhas Canárias, território mais ao extremo da costa africana pertencente a este país, até esse momento da viagem estava confiante, pois o perigo tendia a aumentar após a rota Canárias-América do Sul.

É difícil saber se Fernão Magalhães foi traidor do seu país de origem, Portugal, ou se, na verdade, foi vítima das injustiças de uma corte em que bajuladores e oportunistas estavam quase sempre entre os homens mais valorizados e promovidos.

Nascido em 1580, de uma família nobre, mas provinciana, ou seja, sem influência em Lisboa, Fernão de Magalhães desde muito jovem percebeu que a mudança de seu destino passava por sair de sua terra natal, na vila Sabrosa, norte de Portugal, e, ato contínuo, se aventurar pelo mar infinito aberto por Cristovão Colombo e Vasco da Gama, entre outros grandes exploradores.


Imagem: www.cmpb.pt/

Estudioso das técnicas náuticas mais modernas do seu tempo, Magalhães, com 25 anos, em 1505, tornou-se membro da Armada da Índia. Logo em seguida partiu com a armada para o outro lado do mundo, na Ásia, com o objetivo de ajudar na implantação do 1º Vice-Reinado português na Índia, sob os auspícios de D. Francisco Almeida. Valente, Fernão Magalhães participou de várias batalhas durante oito anos seguidos. Em 1511, participou da tomada de Malaca. Conheceu várias cidades do Oriente. Porém, a sorte desse nobre sofreu reviravolta uma surpreendente a partir 1513.

De volta a Portugal em 1513, Fernão Magalhães junta-se a uma força militar comandada pelo Duque de Bragança, Dom Jaime, que conquistou Azamor, entreposto comercial marroquino no Norte da África. Depois da vitória contra os odiados mouros, Dom Jaime deixou a divisão dos bens conquistados ao inimigo (despojos) a cargo de Fernão Magalhães. Nesse momento começa o inferno astral de Magalhães...


Imagem: www.virtualia.blogs.sapo.pt/

A divisão do botim da guerra gerou acusações de corrupção contra Magalhães. Assim, passou a ser mal quisto pela corte portuguesa e pelo rei Dom Manuel(1469-1521). Deixou de receber honrarias justamente merecidas por arriscar sua vida em prol da nação portuguesa...Com o passar dos anos, a sua angústia só aumentava...Tanto esforço e dedicação pareciam ter sido esquecidos de uma para outra...O rancor, mal que se fortalece em corações injustiçados, crescia a cada dia...Todas esse mar de emoções criou uma confusão na mente de Magalhães...Ao mesmo tempo, a vontade da fama e glória na Índia o atormentava...era preciso agir...

O rancor contra a corte portuguesa abafou o sentimento de pertencimento à nação em que nasceu. Nos bastidores, Magalhães começa a construir uma rede de amizades no país vizinho à Portugal e seu principal rival, a Espanha. Entretanto, era preciso ter um plano que despertasse o interesse do rei espanhol, Carlos V; caso contrário, seria melhor ser um nobre decadente em seu país, do que pária em solo estrangeiro. Voltemos ao plano...

terça-feira, 3 de julho de 2012

Rio +20 e IFPI -03

O MEC (Ministério da Educação e Cultura) convidou representantes dos Institutos Federais de todo o país para participarem da Rio +20. Cada estado da federação deveria inscrever 03 pessoas até o dia 25 de maio para irem ao evento no Rio. Toda a despesa (passagens aéreas, hospedagem e diárias) seria custeada pelo MEC. Porém, a Pro-Reitoria não enviou os nomes no prazo, assim o IFPI ficou de fora desse evento mundial...

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Diário de uma horta orgânica: acelerando a colheita

Como as mudas de cebolinhas ainda são muito pequenas, fiz um plantio com cebolinhas já desenvolvidas, assim vou ganhar tempo. Procedimento: comprei algumas cebolinhas, separei-as, e, em seguida, as plantei um pouco afastadas umas das outras...Em duas semanas, talvez menos, começaremos a colher...até que enfim!!!