Por Clayton Ribeiro
Em "Samyra, negra como a noite", primeiro livro escrito por Valdeir Dias de Souza, jovem escritor do sul do Piauí, entramos em contato com um texto leve, interessante, sobre o encontro entre duas culturas totalmente distintas: a cultura do caboclo piauiense, um quase sertanejo, com a cultura libanesa.
Como o Piauí recebeu várias famílias libanesas, em um processo de imigração já antigo, esse enredo descrito por Valdeir Dias em "Samyra" nos remete a uma realidade próxima e factível, principalmente, em Floriano, cidade esta que tem uma tradicional colônia de libaneses. Assim, é nesse município que Valdeir Dias imaginou sua trama, sua narrativa.
A descrição da cultura libanesa por si só já merece elogios. Por meio de uma linguagem moderna, sem preconceitos, ficamos conhecendo mais sobre uma cultura milenar, mediterrânea, que trouxe tantos benefícios para o ocidente (com "o" minúsculo mesmo), ao longo de um processo secular e pouco reconhecido.
Valdeir Dias também demonstra conhecer a fundo a cultura do sertanejo, ou seja, do homem simples, que tem em seu valor moral sua maior riqueza e patrimônio. Porém, a sociedade tradicional de Floriano, e do Brasil, quiça do mundo, teima em colocar os bens materiais em um patamar muito acima do que deveria, isto é, acima dos valores morais.
Desse modo, a personagem Samyra está entre quatro mundos: entre duas culturas diferentes, assim como entre duas classes econômicas não menos distintas. Quais escolhas ela fez? Com que lado do mundo ela decidiu viver e contra quem preferiu lutar? As respostas você verá lendo o livro "Samyra, negra como a noite".
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Índia indicia cinco acusados de estuprar jovem em ônibus de Nova Déli
Fonte: Folha de S. Paulo net
As autoridades indianas indiciaram nesta quinta-feira por estupro e homicídio doloso cinco dos seis acusados de violentar uma jovem de 23 anos em um ônibus da capital Nova Déli, em 16 de dezembro. Ela morreu no sábado (29) devido aos ferimentos provocados pela ação.
O promotor responsável pelo caso, Rajiv Mohan, determinou ainda que os acusados sejam indiciados por ocultação de provas, sequestro, entre outros crimes não especificados. Caso condenados, os acusados deverão passar pela pena de morte.
Os homens processados são o motorista do ônibus Ram Singh, 33; Mukesh Singh, 26, faxineiro da empresa de transporte e irmão do condutor; Akshay Singh, 24, que também trabalhava na empresa de ônibus; o vendedor de frutas Pavan Gupta, 19, e o professor de educação física Vinay Sharma, 20.
O sexto suspeito, um adolescente de 17 anos, foi apreendido e deverá passar por uma avaliação óssea para determinar sua idade real. Caso seja confirmado como menor, ele pode ser sentenciado a até três anos de medidas socioeducativas.
Os acusados serão julgados em um tribunal especial criado para julgar crimes contra a mulher, inaugurado um dia antes da acusação. O promotor também pediu que a primeira audiência com os suspeitos, prevista para o próximo sábado (5), seja fechada.
MORTE
O estupro aconteceu na noite de 16 de dezembro, quando a jovem de 23 anos, que era estudante de fisioterapia, estava com o namorado dentro de um ônibus na parte sul de Nova Déli. Ela foi estuprada e espancada por seis homens.
A mulher morreu no último sábado (29), após ficar 13 dias no hospital, sendo três em Cingapura. Ela foi cremada na segunda (31) e suas cinzas foram jogadas no rio Ganges, sagrado para os hindus, em uma pequena cerimônia com parentes.
O caso causou comoção na Índia e uma série de protestos violentos, que pediam ao governo mais rigor na punição dos casos de estupro. A conduta omissa dos policiais também foi criticada. As comemorações de Ano Novo foram canceladas em todo o país devido ao risco de mais manifestações violentas.
As autoridades indianas indiciaram nesta quinta-feira por estupro e homicídio doloso cinco dos seis acusados de violentar uma jovem de 23 anos em um ônibus da capital Nova Déli, em 16 de dezembro. Ela morreu no sábado (29) devido aos ferimentos provocados pela ação.
O promotor responsável pelo caso, Rajiv Mohan, determinou ainda que os acusados sejam indiciados por ocultação de provas, sequestro, entre outros crimes não especificados. Caso condenados, os acusados deverão passar pela pena de morte.
Os homens processados são o motorista do ônibus Ram Singh, 33; Mukesh Singh, 26, faxineiro da empresa de transporte e irmão do condutor; Akshay Singh, 24, que também trabalhava na empresa de ônibus; o vendedor de frutas Pavan Gupta, 19, e o professor de educação física Vinay Sharma, 20.
O sexto suspeito, um adolescente de 17 anos, foi apreendido e deverá passar por uma avaliação óssea para determinar sua idade real. Caso seja confirmado como menor, ele pode ser sentenciado a até três anos de medidas socioeducativas.
Os acusados serão julgados em um tribunal especial criado para julgar crimes contra a mulher, inaugurado um dia antes da acusação. O promotor também pediu que a primeira audiência com os suspeitos, prevista para o próximo sábado (5), seja fechada.
MORTE
O estupro aconteceu na noite de 16 de dezembro, quando a jovem de 23 anos, que era estudante de fisioterapia, estava com o namorado dentro de um ônibus na parte sul de Nova Déli. Ela foi estuprada e espancada por seis homens.
A mulher morreu no último sábado (29), após ficar 13 dias no hospital, sendo três em Cingapura. Ela foi cremada na segunda (31) e suas cinzas foram jogadas no rio Ganges, sagrado para os hindus, em uma pequena cerimônia com parentes.
O caso causou comoção na Índia e uma série de protestos violentos, que pediam ao governo mais rigor na punição dos casos de estupro. A conduta omissa dos policiais também foi criticada. As comemorações de Ano Novo foram canceladas em todo o país devido ao risco de mais manifestações violentas.
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