Esta horta estava abandonada há vários anos. Foi feita pela minha saudosa mãe...Tive que limpar a área da horta e do entorno. Coloquei três sacos de adubo orgânico.
Como a foto mostra, a horta está parcialmente cercada. Temos em casa 04 cães que poderiam danificar a horta...o material usado para a cerca são umas telhas de amianto ECOLÓGICO que estavam esquecidas...folhas de amianto tradicionais não são indicadas pois podem gerar câncer.
Comprei sementes de verduras, pimentas e frutas, como melancia, melão, etc.
Material básico que serve para a manutenção da horta e que foi necessário comprar.
-regador (12,50 reais)
-sementeira (12,00 reais)
-adubo orgânico (3,50) x 06 sacos
-sementes - pacote (3,00) x 13 pacotes
-pá (4,0 reais)
Total: 88,50 reais
Retorno estimado: 10x esse valor. (não vou vender, apenas deixar de comprar verduras e frutas)
sábado, 2 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Fotografia mais famosa da Guerra do Vietnã (1959-1975) completa 40 anos
Imagem icônica mostra menina vietnamita correndo nua após o bombardeio de sua vila. A fotografia foi feita em 8 de junho de 1972 (Foto: Nick Ut/AP)
Na imagem, a menina vai ter sempre 9 anos de idade, gritando "Muito quente! Muito quente!" enquanto corre em desespero pela rua que sai de seu vilarejo no Vietnã. Nua após sofrer ferimentos de explosivo napalm em um bombardeio em 1972, ela vai para sempre ser uma vítima sem nome.
A imagem mais famosa da Guerra do Vietnã, feita pelo fotógrafo Huynh Cong "Nick" Ut, da Associated Press, completa na semana que vem 40 anos. A menina Kim Phuc, hoje aos 49 anos, conta que a fotografia passou a "persegui-la".
"Eu realmente queria escapar daquela pequena menina. Mas parece que aquela imagem não me deixava ir", diz Phuc.
Passados vários anos, ela e o fotógrafo já se reuniram diversas vezes para recontar os acontecimentos no dia do bombardeio e suas consequências, principalmente na vida da mulher. Phuc virou embaixadora da boa vontade da Organização das Nações Unidas (ONU), e ajuda vítimas de guerra.
Há anos moradora do Canadá, ela lembra do que foi obrigada a enfrentar depois que o regime comunista do norte tomou conta do sul do Vietnã, onde fica a vila em que ela nasceu. Vendo o potencial de usar a menina como símbolo de suas críticas ao Ocidente, o governo obrigou-a a abandonar a faculdade e passar a atender jornalistas, sempre em visitas monitoradas.
"Eu fui queimada com napalm e me tornei uma vítima de guerra, mas crescer daquele jeito me tornou outro tipo de vítima", lembra a mulher.
Fonte: www.portalaz.com.br
Saiba mais: a Guerra do Vietnã foi uma intervenção militar norte-americana na Ásia para impedir a tomada do poder pelos comunistas no Vietnã. Com os comunistas no comando, empresas privadas norte-americanas - e de outros países - seriam desapropriadas.
Foram criados 77.000 mil cargos para a rede de educação federal
Imagem: www.cronicasdorlando.blogspot.com.br
O Senado Federal aprovou na última quarta-feira, 30, o Projeto de Lei nº 36/2012, oriundo da Câmara dos Deputados, que autoriza o Ministério da Educação a criar mais de 77 mil cargos efetivos, cargos de direção e funções gratificadas para as instituições federais de ensino. Segundo a proposta, serão instituídos 24.306 cargos de professor de ensino básico, técnico e tecnológico e criados, ainda, 27.714 de técnicos-administrativos. O projeto será encaminhado à sanção presidencial.
Expansão — A aprovação da proposição, encaminhada ao Congresso Nacional pela Presidência da República, é um passo para a efetivação das políticas de expansão e democratização do acesso à educação profissionalizante e à educação superior públicas. Também atende a demanda histórica dos quadros das instituições federais, pelo fortalecimento das carreiras e do corpo funcional das unidades.
FONTE: Assessoria de Comunicação do MEC
Resumo de Monografia: História do município de Milton Brandão
Por Raimundo Bitencout
Licenciado em História pela Uespi-Campo Maior
Imagem: wikipédia
Neste trabalho propomos analisar a constituição histórica da atual cidade de Milton Brandão, localizada no norte do Estado do Piauí, tendo em vista seus aspectos políticos e econômicos. Para tal, privilegiaremos o período compreendido entre os anos de 1958, quando foi construída a estrada vicinal que liga Milton Brandão à cidade de Pedro II, e 1994, ano da emancipação político-administrativa do município, com um recuo temporal aos séculos XVIII e XIX, quando o povoado começou a se formar fisicamente.
É no final do século XVIII que ocorre a instalação dos seus primeiros moradores, ou seja, migrantes oriundos do Estado da Paraíba, que vieram para o Piauí com o objetivo de fundar uma fazenda de gado. Observamos, que no decorrer do século XX, o povoado passa por um considerável crescimento em setores como educação, saúde, transporte, economia e a instalação da energia elétrica. Esse fato, juntamente com as ações políticas, possibilitou que o Retiro fosse elevado à categoria de cidade com o nome Milton Brandão. Não obstante a carência de estudos anteriores sobre a cidade em tela, esta pesquisa recorreu a documentos antigos, como escrituras de terra, além de informações em livros e fontes oficiais referentes ao tema, bem como a metodologia-técnica da história oral, a partir de entrevistas e depoimentos de pessoas que vivenciaram ou recordaram o processo de povoamento e autonomia político-administrativa da atual cidade de Milton Brandão.
O resultado desse estudo revelou uma cidade de história secular, que só começa a se desenvolver significativamente a partir do início do século XX, sobretudo, após a emancipação político-administrativa da cidade de Pedro II, e que tem como principal sustentáculo as verbas recebidas da União, a exemplo de grande parte das cidades recém emancipadas.
Palavras-chave: História. Cidade. Milton Brandão-PI.
Licenciado em História pela Uespi-Campo Maior
Imagem: wikipédia
Neste trabalho propomos analisar a constituição histórica da atual cidade de Milton Brandão, localizada no norte do Estado do Piauí, tendo em vista seus aspectos políticos e econômicos. Para tal, privilegiaremos o período compreendido entre os anos de 1958, quando foi construída a estrada vicinal que liga Milton Brandão à cidade de Pedro II, e 1994, ano da emancipação político-administrativa do município, com um recuo temporal aos séculos XVIII e XIX, quando o povoado começou a se formar fisicamente.
É no final do século XVIII que ocorre a instalação dos seus primeiros moradores, ou seja, migrantes oriundos do Estado da Paraíba, que vieram para o Piauí com o objetivo de fundar uma fazenda de gado. Observamos, que no decorrer do século XX, o povoado passa por um considerável crescimento em setores como educação, saúde, transporte, economia e a instalação da energia elétrica. Esse fato, juntamente com as ações políticas, possibilitou que o Retiro fosse elevado à categoria de cidade com o nome Milton Brandão. Não obstante a carência de estudos anteriores sobre a cidade em tela, esta pesquisa recorreu a documentos antigos, como escrituras de terra, além de informações em livros e fontes oficiais referentes ao tema, bem como a metodologia-técnica da história oral, a partir de entrevistas e depoimentos de pessoas que vivenciaram ou recordaram o processo de povoamento e autonomia político-administrativa da atual cidade de Milton Brandão.
O resultado desse estudo revelou uma cidade de história secular, que só começa a se desenvolver significativamente a partir do início do século XX, sobretudo, após a emancipação político-administrativa da cidade de Pedro II, e que tem como principal sustentáculo as verbas recebidas da União, a exemplo de grande parte das cidades recém emancipadas.
Palavras-chave: História. Cidade. Milton Brandão-PI.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
SINDIFPI - Sindicato dos docentes do IFPI visita o IFPI-Uruçuí
Por Clayton Ribeiro
Nesta tarde, quinta-feira (31), representantes do SINDIFPI visitaram os docentes do campus Uruçuí. Na pauta, a discussão sobre a progressão por titulação, greve e adesão ao sindicato dos docentes.
Nesta tarde, quinta-feira (31), representantes do SINDIFPI visitaram os docentes do campus Uruçuí. Na pauta, a discussão sobre a progressão por titulação, greve e adesão ao sindicato dos docentes.
Diário de uma horta orgânica
Por Clayton Ribeiro
Imagem: www.blogdaaventuraeacao.blogspot.com.br/
O Brasil é recordista em uso de agrotóxico, como foi visto em matéria postada recentemente aqui no Blog...assim, decidi iniciar uma horta orgânica em minha própria casa. Vou colocar diariamente informações sobre a implantação da horta...
detalhes: O terreno utilizável para o plantio é de 15m (frente) x 30m (fundo), ou seja, é terra suficiente. Porém, resolvi também utilizar outras áreas da casa, como o jardim...sacrificando as plantas ornamentais.
Imagem: www.blogdaaventuraeacao.blogspot.com.br/
O Brasil é recordista em uso de agrotóxico, como foi visto em matéria postada recentemente aqui no Blog...assim, decidi iniciar uma horta orgânica em minha própria casa. Vou colocar diariamente informações sobre a implantação da horta...
detalhes: O terreno utilizável para o plantio é de 15m (frente) x 30m (fundo), ou seja, é terra suficiente. Porém, resolvi também utilizar outras áreas da casa, como o jardim...sacrificando as plantas ornamentais.
terça-feira, 29 de maio de 2012
Energia nuclear: População avalia bem benefícios e riscos
Paloma Rodrigues - Agência USP - 28/05/2012
Fonte: www.inovacaotecnologica.com.br
Imagem: www.canalitacoatiara.com.br
Democracia acertada
A população brasileira tem uma predisposição a não gostar da ideia de o Brasil ter instalações nucleares.
Segundo o pesquisador Felipe de Moura Kipper, fatores emocionais são decisivos na hora das pessoas opinarem se são ou não favoráveis às instalações nucleares.
"Os fatores emocionais são baseados em experiências anteriores, como por exemplo o acidente nuclear em Chernobyl. Eles não são aleatórios e, portanto, podem motivar decisões acertadas", diz Kipper, que pesquisou o tema em seu mestrado pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), instituição associada a USP.
O receio desses acontecimentos permanece vivo no subconsciente popular e o mantém distante da aceitação da energia nuclear. "A opinião pública precisa entender os benefícios trazidos por esta energia e só quando isso acontecer se deve investir em instalações nucleares no Brasil, porque a vontade democrática deve ser respeitada."
Percepção dos riscos e benefícios da energia nuclear
A pesquisa foi estruturada a partir da percepção de estudantes do ensino médio em relação às instalações nucleares no Brasil, com o objetivo de entender como a comunicação afetava o entendimento dessas pessoas sobre o tema.
Eles tinham de responder de 1 a 5, sendo 1 o menor entendimento e 5 o maior. Dentre as questões colocadas estavam "benefícios da energia nuclear", "riscos que ela oferece", etc.
Dentre os meios que o público mais tem acesso para se informar sobre o tema, a TV e o rádio são mais representativos.
O pesquisador destaca que a falta de um conhecimento técnico apurado dos profissionais da mídia atrapalha o entendimento das pessoas, pois informações corretas deixam de ser passadas e, muitas vezes, questões como desastres e acidentes são tratadas de maneira catastrófica.
A metodologia do trabalho se alterou com o acidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão, em março de 2011.
"O acidente aconteceu bem no meio do trabalho e não pudemos ficar alheios a isso. Era uma experiência muito rica envolvendo o assunto e tivemos que passar a considerar os efeitos que esse acidente teria sobre a percepção das pessoas", afirma Kipper.
Acidente de Fukushima
Estudando o acidente e os efeitos que ele traria - como os países repensando suas instalações e seus modelos de proteção contra acidentes nucleares, por exemplo -, Kipper e seu orientador, Antonio Carlos de Oliveira Barroso, também do IPEN, consideraram estudar o quanto as emoções eram decisivas na opinião das pessoas. "Com o mesmo questionário sendo aplicado, seria possível avaliar a mudança da percepção das pessoas depois do acidente", diz.
Novas questões foram propostas aos estudantes do ensino médio e, nessa segunda fase, o pesquisador incluiu especialistas e pesquisadores no assunto para também responderem ao questionário, dando um total de 463 respondidos.
As principais diferenças nas percepções estão relacionadas aos benefícios oferecidos. Eles estão muito mais claros para os especialistas, enquanto pra população em geral esse assunto ainda é nebuloso.
"No Brasil, utilizamos muito a energia hidrelétrica, o que gera a dúvida na população do porquê é necessário investir em uma energia considerada mais perigosa. Na Europa, por exemplo, a situação é diferente, pois há uma forte presença de combustíveis fósseis e carvão mineral, então elas levam mais em consideração os impactos ambientais, especialmente o problema da emissão de gases de efeito estufa, cuja emissão é quase inexistente para as centrais nucleares," explica.
Fonte: www.inovacaotecnologica.com.br
Imagem: www.canalitacoatiara.com.br
Democracia acertada
A população brasileira tem uma predisposição a não gostar da ideia de o Brasil ter instalações nucleares.
Segundo o pesquisador Felipe de Moura Kipper, fatores emocionais são decisivos na hora das pessoas opinarem se são ou não favoráveis às instalações nucleares.
"Os fatores emocionais são baseados em experiências anteriores, como por exemplo o acidente nuclear em Chernobyl. Eles não são aleatórios e, portanto, podem motivar decisões acertadas", diz Kipper, que pesquisou o tema em seu mestrado pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), instituição associada a USP.
O receio desses acontecimentos permanece vivo no subconsciente popular e o mantém distante da aceitação da energia nuclear. "A opinião pública precisa entender os benefícios trazidos por esta energia e só quando isso acontecer se deve investir em instalações nucleares no Brasil, porque a vontade democrática deve ser respeitada."
Percepção dos riscos e benefícios da energia nuclear
A pesquisa foi estruturada a partir da percepção de estudantes do ensino médio em relação às instalações nucleares no Brasil, com o objetivo de entender como a comunicação afetava o entendimento dessas pessoas sobre o tema.
Eles tinham de responder de 1 a 5, sendo 1 o menor entendimento e 5 o maior. Dentre as questões colocadas estavam "benefícios da energia nuclear", "riscos que ela oferece", etc.
Dentre os meios que o público mais tem acesso para se informar sobre o tema, a TV e o rádio são mais representativos.
O pesquisador destaca que a falta de um conhecimento técnico apurado dos profissionais da mídia atrapalha o entendimento das pessoas, pois informações corretas deixam de ser passadas e, muitas vezes, questões como desastres e acidentes são tratadas de maneira catastrófica.
A metodologia do trabalho se alterou com o acidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão, em março de 2011.
"O acidente aconteceu bem no meio do trabalho e não pudemos ficar alheios a isso. Era uma experiência muito rica envolvendo o assunto e tivemos que passar a considerar os efeitos que esse acidente teria sobre a percepção das pessoas", afirma Kipper.
Acidente de Fukushima
Estudando o acidente e os efeitos que ele traria - como os países repensando suas instalações e seus modelos de proteção contra acidentes nucleares, por exemplo -, Kipper e seu orientador, Antonio Carlos de Oliveira Barroso, também do IPEN, consideraram estudar o quanto as emoções eram decisivas na opinião das pessoas. "Com o mesmo questionário sendo aplicado, seria possível avaliar a mudança da percepção das pessoas depois do acidente", diz.
Novas questões foram propostas aos estudantes do ensino médio e, nessa segunda fase, o pesquisador incluiu especialistas e pesquisadores no assunto para também responderem ao questionário, dando um total de 463 respondidos.
As principais diferenças nas percepções estão relacionadas aos benefícios oferecidos. Eles estão muito mais claros para os especialistas, enquanto pra população em geral esse assunto ainda é nebuloso.
"No Brasil, utilizamos muito a energia hidrelétrica, o que gera a dúvida na população do porquê é necessário investir em uma energia considerada mais perigosa. Na Europa, por exemplo, a situação é diferente, pois há uma forte presença de combustíveis fósseis e carvão mineral, então elas levam mais em consideração os impactos ambientais, especialmente o problema da emissão de gases de efeito estufa, cuja emissão é quase inexistente para as centrais nucleares," explica.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Prof. Jussiê Soares da Rocha (Física): "O LHC e a origem de tudo"
Imagem: www.imotion.com.br/
A origem do Universo, atualmente, é um dos temas mais debatidos pela sociedade e pela comunidade científica. A importância de se conhecer a origem dos corpos celestes, bem como a origem da humanidade e dos demais seres vivos que habitam o planeta Terra tornou-se uma verdadeira “obsessão” para cientistas de diversas áreas do conhecimento. O experimento realizado na fronteira franco-suíça corrobora como o exposto. O LHC (ou “Grande Colisor de Hádrons”) busca algumas das respostas a acerca da origem do Universo. Com a evolução dos meios de comunicação, facilitou-se o acesso às informações de pesquisas que estão sendo desenvolvidas, e, com isso, despertou-se o interesse da população em geral, pelo tema em questão.
Nesse contexto, a figura do professor torna-se de suma importância para a intermediação de informações advindas das fontes de pesquisa. Como tais informações geralmente, são de cunho científico, nem sempre chegam à população de forma clara, o que acaba por provocar verdadeiras “distorções” e, em casos mais extremos, um pânico generalizado. Exemplo disso foi o medo que o LHC gerou tão logo entrou em funcionamento. Quando o Centro Europeu de Física Nuclear, o CERN, a casa do LHC, anunciou que dentre as possíveis descobertas estaria a produção de miniburacos negros, o público logo se interessou. Pelo desconhecimento das reais causas e consequências desse experimento, a população ficou assustada com a possibilidade de se gerar algo capaz de “engolir” a Terra, ou seja, o próprio Apocalipse.
Assim, verifica-se a importância de se criar laços estreitos entre ciência e humanidade. Com a capacitação de educadores, auxilia-se o educando na expansão de seus conhecimentos e sua capacidade de enxergar melhor o mundo ao seu redor, facilita-se o entendimento de conceitos até então inacessíveis, bem como a sua disseminação.
O prof. Jussiê faz doutorado na Universidade Federal de Pernambuco na área de Reatores Nucleares e leciona no IFPI-Uruçuí.
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