Sarah Harvey é uma artista inglesa que trabalha imagens de corpos na água. O prof. Emanuel nos indicou alguns artistas do hiper-realismo, valeu meu amigo.
imagens: http://www.harveyarts.com/
quinta-feira, 26 de abril de 2012
BIOLOGIA, “Sapo ?”: O vertebrado mais venenoso do mundo
Ter medo de “sapos” é uma reação presente na maioria das pessoas, isso porque são considerados nojentos. Mas fique atento, pois você deve ter medo da popularmente conhecida ”rã de ouro ou Venenosa Dourada”. Saiba porque...
imagem: http://www.ricardo5150.blogspot.com.br/
Phyllobates terribilis é uma espécie de anfíbio da família Dendrobatidae. Esta simples rãzinha é considerado o vertebrado mais venenoso do mundo. O “teribilis” tem um certo sentido de ser, porque o veneno alcalóide desta rã, causa parada respiratória imediata e um único adulto do P. terribilis tem homobatracotoxina suficiente para matar 20.000 cobaias ou 100 pessoas. Para ter uma ideia da eficácia do veneno, alguns testes mostraram que galinhas e cães que entraram em contato com um papel toalha onde o sapo andou morreram.
O veneno de P. terribilis, a homobatracotoxina, um composto químico mortal cujo único sintoma é a falência múltipla dos órgãos é extremamente rara na natureza, sendo encontrado apenas em outros três anuros da Colômbia e dois pássaros venenosos de Papua, na Nova Guiné.
Algumas utilidades desta terrível toxina para o homem?
Os índios pegam estas rãs e passam as pontas das flechas nas costas delas. Depois de esfregadas, as flechas ficam letais por mais de dois anos. Assim, os índios pegam macacos e outros animais com mais facilidade. Para capturar a bizarra rãzinha, o índio usa uma folha de bananeira como luva de proteção.
E a melhor parte...Contribuindo com o avanço medicinal, os médicos e laboratórios farmacêuticos estão estudando as moléculas da homobatracotoxina para encontrar um caminho para remédios mais potentes, como relaxantes musculares e anestésicos, uma vez que o veneno da rã teria potencial para dar origem a um anestésico bem mais potente que a morfina.
PS: O P. terribilis pode ter outras cores, como verde, branco e creme, além da versão amarelo-dourado aí da foto. Ele é encontrado na Colômbia, Bolívia, Equador, Brasil e por toda a área tropical da América do Sul, sobretudo na Amazônia, pois a rã vive em lugares úmidos e com muita chuva e calor.
Roseli Morais - Biologia UESPI-Teresina
imagem: http://www.ricardo5150.blogspot.com.br/
Phyllobates terribilis é uma espécie de anfíbio da família Dendrobatidae. Esta simples rãzinha é considerado o vertebrado mais venenoso do mundo. O “teribilis” tem um certo sentido de ser, porque o veneno alcalóide desta rã, causa parada respiratória imediata e um único adulto do P. terribilis tem homobatracotoxina suficiente para matar 20.000 cobaias ou 100 pessoas. Para ter uma ideia da eficácia do veneno, alguns testes mostraram que galinhas e cães que entraram em contato com um papel toalha onde o sapo andou morreram.
O veneno de P. terribilis, a homobatracotoxina, um composto químico mortal cujo único sintoma é a falência múltipla dos órgãos é extremamente rara na natureza, sendo encontrado apenas em outros três anuros da Colômbia e dois pássaros venenosos de Papua, na Nova Guiné.
Algumas utilidades desta terrível toxina para o homem?
Os índios pegam estas rãs e passam as pontas das flechas nas costas delas. Depois de esfregadas, as flechas ficam letais por mais de dois anos. Assim, os índios pegam macacos e outros animais com mais facilidade. Para capturar a bizarra rãzinha, o índio usa uma folha de bananeira como luva de proteção.
E a melhor parte...Contribuindo com o avanço medicinal, os médicos e laboratórios farmacêuticos estão estudando as moléculas da homobatracotoxina para encontrar um caminho para remédios mais potentes, como relaxantes musculares e anestésicos, uma vez que o veneno da rã teria potencial para dar origem a um anestésico bem mais potente que a morfina.
PS: O P. terribilis pode ter outras cores, como verde, branco e creme, além da versão amarelo-dourado aí da foto. Ele é encontrado na Colômbia, Bolívia, Equador, Brasil e por toda a área tropical da América do Sul, sobretudo na Amazônia, pois a rã vive em lugares úmidos e com muita chuva e calor.
Roseli Morais - Biologia UESPI-Teresina
quarta-feira, 25 de abril de 2012
HISTÓRIA, monografia: Landerson Silva do Nascimento (cultura afro-brasileira)
A origem e expansão dos terreiros de umbanda em Altos:
o legado de Mãe Ciana
imagem: http://www.cantodoaprendiz.wordpress.com/
Resumo:
A presente pesquisa refere-se a um estudo sobre a umbanda em Altos a partir da contribuição pioneira de Mãe Ciana. No primeiro capítulo, propusemos a analisar a escravidão, nisso observamos que os negros que vieram para América criaram inúmeras formas de resistência como a formação de quilombos, fugas, suicídios e uma que ainda persiste em boa parte da população brasileira, “as religiões afro-brasileiras” fruto do sincretismo religioso.
Desde seu surgimento, as religiões afro-brasileiras passaram por inúmeras transformações até consolidar-se como umbanda, isso ocorrera no Rio de Janeiro por volta de 1930. Depois se expandiu pelo restante do país. Tempos depois chega ao Piauí. Conseqüentemente começam a surgir terreiros de umbanda em algumas cidades do estado.
No segundo capítulo frisamos o surgimento da umbanda em Altos, e o prelúdio disso ficou por conta de uma cearense, Luciana Maria do Nascimento (Mãe Ciana). Depois de fixar residência em Altos, anos depois fundou uma tenda, até então pioneira, pois a partir desta começaram a surgir outras que por fim germinaram outras e assim sucessivamente. Devido aos seus ensinamentos e atividades umbandistas, consideramos Mãe Ciana a responsável pela continuidade da religião afro-brasileira na cidade de Altos, em uma porção de terra afastada do centro da cidade chamada de bairro bacurizeiro. Suas práticas umbandistas renderam-lhe reconhecimento em toda região. Faleceu com 102 anos de idade deixando um verdadeiro legado, personificado nos novos terreiros de umbanda da cidade. Seus longos anos vividos e seus ensinamentos lhe renderam prestígio ao ponto de batizarem a parte leste do bairro bacurizeiro de Bairro Ciana, juntando-se a isso a construção de um colégio com o nome da centenária, Unidade Escolar Mãe Ciana.
Landerson Silva - Prof de História formado pela UESPI-Campo Maior.
o legado de Mãe Ciana
imagem: http://www.cantodoaprendiz.wordpress.com/
Resumo:
A presente pesquisa refere-se a um estudo sobre a umbanda em Altos a partir da contribuição pioneira de Mãe Ciana. No primeiro capítulo, propusemos a analisar a escravidão, nisso observamos que os negros que vieram para América criaram inúmeras formas de resistência como a formação de quilombos, fugas, suicídios e uma que ainda persiste em boa parte da população brasileira, “as religiões afro-brasileiras” fruto do sincretismo religioso.
Desde seu surgimento, as religiões afro-brasileiras passaram por inúmeras transformações até consolidar-se como umbanda, isso ocorrera no Rio de Janeiro por volta de 1930. Depois se expandiu pelo restante do país. Tempos depois chega ao Piauí. Conseqüentemente começam a surgir terreiros de umbanda em algumas cidades do estado.
No segundo capítulo frisamos o surgimento da umbanda em Altos, e o prelúdio disso ficou por conta de uma cearense, Luciana Maria do Nascimento (Mãe Ciana). Depois de fixar residência em Altos, anos depois fundou uma tenda, até então pioneira, pois a partir desta começaram a surgir outras que por fim germinaram outras e assim sucessivamente. Devido aos seus ensinamentos e atividades umbandistas, consideramos Mãe Ciana a responsável pela continuidade da religião afro-brasileira na cidade de Altos, em uma porção de terra afastada do centro da cidade chamada de bairro bacurizeiro. Suas práticas umbandistas renderam-lhe reconhecimento em toda região. Faleceu com 102 anos de idade deixando um verdadeiro legado, personificado nos novos terreiros de umbanda da cidade. Seus longos anos vividos e seus ensinamentos lhe renderam prestígio ao ponto de batizarem a parte leste do bairro bacurizeiro de Bairro Ciana, juntando-se a isso a construção de um colégio com o nome da centenária, Unidade Escolar Mãe Ciana.
Landerson Silva - Prof de História formado pela UESPI-Campo Maior.
terça-feira, 24 de abril de 2012
Agrônomo Fabio de Sousa Silva: A Apitoxina e Suas Propriedades Medicinais
O veneno de abelhas do gênero Apis, conhecido como apitoxina (do latim apis, abelha, e toxikon, veneno) é produzido por glândulas de secreção ácida e de secreção alcalina que estão dentro do abdômen da abelha operária.
fonte: http://www.fiocruz.br
Em pequenas doses a apitoxina pode ter ações terapêuticas. As propriedades antiartríticas da apitoxina, o veneno produzido pela abelha Apis mellifera (abelha Europa ou abelha italiana), são conhecidos há séculos.
Historicamente, a apitoxinoterapia, com a utilização das peçonhas de abelhas
(apitoxina) com fins terapêuticos, vem sendo praticada desde o Antigo Egito e analisada na eficácia de tratamento de artroses, artrites, celulites, varizes, bursite, asma e tendinite (MOLICA, 1993; FILGUEIRAS & SOUZA, 1999)
Ultimamente medicamentos preparados à base de princípios ativos da apitoxina já são comercializados em vários países, sendo aconselhável para diversas situações.
Alguns geriatras, dentistas e otorrinolaringologistas avaliaram alguns produtos em seus pacientes e constataram o efeito benéfico de pomadas feitas a base dessa toxina. Os tratamentos da sinusite obtiveram 100% dos pacientes que melhoraram em 24 horas (SCHMIDT, 1995 citado em NETO & PACHECO,2005).
A Apitoxina é também vasodilatadora, proporcionando uma maior irrigação na
região afetada, assim levando a uma melhor atuação do cortisol. Por maior que seja o estímulo que a apitoxina possa provocar, a glândula supra-renal só libera a quantidade de cortisol de que o organismo necessita, diferente do cortisona exógeno (corticóides) que é um antiinflamatório muito perigoso, pois pode gerar uma super dose causando problemas de obesidade, hematomas, infertilidade entre outros (SEBRAERN. 2006).
Mas o mais interessante é que o uso da apitoxina é citado no clássico hindu KAMA-SUTRA. O uso do gel com apitoxina nas áreas eróticas e órgãos sexuais, dilata os vasos sanguineos (vaso dilatação) facilitando a ereção do pênis e a estimulação do clitóris, além de ser antisséptico e lubrificador, provocando leve aquecimento no local.
Mas calma, não vá logo ao supermercado tentar encontrar a apitoxina, primeiro termine de ler o texto e veja se você não se enquadra nas contra-indicações específicas para a aplicação do “veneno”, como mulheres grávidas nos primeiros meses de gestação, indivíduos alérgicos à peçonha, diabéticos, anêmicos, tuberculosos e aqueles com arteriosclerose, insuficiência cardiorrenal e úlcera gástrica ou duodenal (MORTARI, 2002 citado em NETO & PACHECO, 2005)
Callegari, ana Lúcia,
Farias Luciane
Laars, Ellis
Trindade José Luiz Ferreira da
fonte: http://www.fiocruz.br
Em pequenas doses a apitoxina pode ter ações terapêuticas. As propriedades antiartríticas da apitoxina, o veneno produzido pela abelha Apis mellifera (abelha Europa ou abelha italiana), são conhecidos há séculos.
Historicamente, a apitoxinoterapia, com a utilização das peçonhas de abelhas
(apitoxina) com fins terapêuticos, vem sendo praticada desde o Antigo Egito e analisada na eficácia de tratamento de artroses, artrites, celulites, varizes, bursite, asma e tendinite (MOLICA, 1993; FILGUEIRAS & SOUZA, 1999)
Ultimamente medicamentos preparados à base de princípios ativos da apitoxina já são comercializados em vários países, sendo aconselhável para diversas situações.
Alguns geriatras, dentistas e otorrinolaringologistas avaliaram alguns produtos em seus pacientes e constataram o efeito benéfico de pomadas feitas a base dessa toxina. Os tratamentos da sinusite obtiveram 100% dos pacientes que melhoraram em 24 horas (SCHMIDT, 1995 citado em NETO & PACHECO,2005).
A Apitoxina é também vasodilatadora, proporcionando uma maior irrigação na
região afetada, assim levando a uma melhor atuação do cortisol. Por maior que seja o estímulo que a apitoxina possa provocar, a glândula supra-renal só libera a quantidade de cortisol de que o organismo necessita, diferente do cortisona exógeno (corticóides) que é um antiinflamatório muito perigoso, pois pode gerar uma super dose causando problemas de obesidade, hematomas, infertilidade entre outros (SEBRAERN. 2006).
Mas o mais interessante é que o uso da apitoxina é citado no clássico hindu KAMA-SUTRA. O uso do gel com apitoxina nas áreas eróticas e órgãos sexuais, dilata os vasos sanguineos (vaso dilatação) facilitando a ereção do pênis e a estimulação do clitóris, além de ser antisséptico e lubrificador, provocando leve aquecimento no local.
Mas calma, não vá logo ao supermercado tentar encontrar a apitoxina, primeiro termine de ler o texto e veja se você não se enquadra nas contra-indicações específicas para a aplicação do “veneno”, como mulheres grávidas nos primeiros meses de gestação, indivíduos alérgicos à peçonha, diabéticos, anêmicos, tuberculosos e aqueles com arteriosclerose, insuficiência cardiorrenal e úlcera gástrica ou duodenal (MORTARI, 2002 citado em NETO & PACHECO, 2005)
Callegari, ana Lúcia,
Farias Luciane
Laars, Ellis
Trindade José Luiz Ferreira da
Celular: a invenção que mais rapidamente foi adotada na história rendeu apenas US$ 1,0 dólar ao seu inventor
HISTÓRIA DA CIÊNCIA
imagem: wikipédia
O primeiro celular portátil (que pesava quase um quilo e tinha 25cm de comprimento) foi projetado em 1972 e, no ano seguinte, em 1973, colocado à venda no mercado dos Estados Unidos. Martin Cooper, norte-americano de Chicago, é o inventor de tal aparelho. Porém, Cooper ganhou muito pouco por sua invenção, US$ 1,0 dólar, é verdade...isso porque na década de 1970 Cooper trabalhava para a empresa Motorola e, como parte do seu contrato de trabalho, todas as suas invenções teriam o valor simbólico de 1 dólar, pois a empresa é que seria a verdadeira dona da patente!!!
Cooper não ficou chateado com isso. Ele garante que não teria tido a oportunidade de manter as pesquisas, que possibilitaram a invenção do celular, a não ser com o apoio dessa empresa...
O celular não é somente o objeto tecnológico que se difundiu mais rapidamente no mundo, em 1989 eram 04 milhões de usuários, em 2013 serão 06 bilhões...é também uma das tecnologias mais presentes na vida das pessoas!!!
imagem: wikipédia
O primeiro celular portátil (que pesava quase um quilo e tinha 25cm de comprimento) foi projetado em 1972 e, no ano seguinte, em 1973, colocado à venda no mercado dos Estados Unidos. Martin Cooper, norte-americano de Chicago, é o inventor de tal aparelho. Porém, Cooper ganhou muito pouco por sua invenção, US$ 1,0 dólar, é verdade...isso porque na década de 1970 Cooper trabalhava para a empresa Motorola e, como parte do seu contrato de trabalho, todas as suas invenções teriam o valor simbólico de 1 dólar, pois a empresa é que seria a verdadeira dona da patente!!!
Cooper não ficou chateado com isso. Ele garante que não teria tido a oportunidade de manter as pesquisas, que possibilitaram a invenção do celular, a não ser com o apoio dessa empresa...
O celular não é somente o objeto tecnológico que se difundiu mais rapidamente no mundo, em 1989 eram 04 milhões de usuários, em 2013 serão 06 bilhões...é também uma das tecnologias mais presentes na vida das pessoas!!!
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Aluno do IFPI-Uruçuí fica em primeiro lugar em concurso de poemas
O aluno Maurício Martins de Sousa, do 3º Ano do Curso de Técnico em Agropecuária do IFPI-Uruçuí, ficou em primeiro lugar, juntamente com outro concorrente, em um concurso de poemas realizado em Uruçuí no começo do mês de abril.
A cidade de Uruçuí era o tema do concurso. Assim, Maurício resolveu criar um poema sobre a estória de um migrante, o Sr. José Gonçalves. A família deste último veio ao Piauí na década de 1930, fugindo de uma seca no Ceará. Posteriormente, o Sr. Gonçalves, já adulto, se instalou em Uruçuí. Naquele tempo a vida era difícil, assim, para sobreviver e alimentar a sua família, o Sr. Gonçalves muitas vezes consumiu o mel da abelha Uruçu (Melipona scutellaris, Latreille 1811). Esta abelha era muito comum na região, por isso, a cidade foi nomeada Uruçuí, de Uruçu.
Em resumo, Maurício mostrou bem o lado social e humano de uma família que batalha muito para sobreviver...
Uruçuí, nos últimos anos, vem se transformando em um pólo de atração de piauienses, sulistas e de pessoas de outras regiões. Desse modo, Maurício acertou na mosca, ou melhor, na abelha escolhida...parabéns!!! Abaixo um trecho do poema...
imagem - abaixo: www.abelhasdobrasil.blogspot.com.br/
“Uruçuí”
E por ser cidade pequena
Tem lindas morenas
O lugar certo é aqui
Sim é tu, Uruçuí.
Doce mel come minha família
E hoje sou contente
De viver numa terra quente
Onde o povo é contente
Sim é tu, Uruçuí.
A cidade de Uruçuí era o tema do concurso. Assim, Maurício resolveu criar um poema sobre a estória de um migrante, o Sr. José Gonçalves. A família deste último veio ao Piauí na década de 1930, fugindo de uma seca no Ceará. Posteriormente, o Sr. Gonçalves, já adulto, se instalou em Uruçuí. Naquele tempo a vida era difícil, assim, para sobreviver e alimentar a sua família, o Sr. Gonçalves muitas vezes consumiu o mel da abelha Uruçu (Melipona scutellaris, Latreille 1811). Esta abelha era muito comum na região, por isso, a cidade foi nomeada Uruçuí, de Uruçu.
Em resumo, Maurício mostrou bem o lado social e humano de uma família que batalha muito para sobreviver...
Uruçuí, nos últimos anos, vem se transformando em um pólo de atração de piauienses, sulistas e de pessoas de outras regiões. Desse modo, Maurício acertou na mosca, ou melhor, na abelha escolhida...parabéns!!! Abaixo um trecho do poema...
imagem - abaixo: www.abelhasdobrasil.blogspot.com.br/
“Uruçuí”
E por ser cidade pequena
Tem lindas morenas
O lugar certo é aqui
Sim é tu, Uruçuí.
Doce mel come minha família
E hoje sou contente
De viver numa terra quente
Onde o povo é contente
Sim é tu, Uruçuí.
Pinturas hiper-realistas de Gregory Thielker
Gregory Thielker, nasceu em Nova Jersey em 1979. Ele estudou história da arte na Williams College e estudou pintura na Universidade de Washington em St. Louis. Suas pinturas realistas ou hiperrealistas, são feitas em aquarela ou à óleo. (fonte: www.7dasartes.blogspot.com.br)
domingo, 22 de abril de 2012
Memórias sobre trilhos: estudos sobre o trabalho dos ferroviários em Altos-PI
imagem: www.catracalivre.folha.uol.com.br/
O trem de ferro é um dos mais expressivos símbolos da modernização, interface tecnológica e econômica da modernidade. No turbilhão das mudanças ocorridas entre o final do século XIX e o início do XX, o desenvolvimento do transporte ferroviário deixou marcas profundas nas gerações que vivenciaram esse momento. A revolução científico-tecnológica estava em pleno curso, e a velocidade de uma locomotiva simbolizava a rapidez com que esta revolução alcançaria a todos. A sua chegada é possível perceber que o impacto social e mental se dava de maneiras variadas e os indivíduos reagiam ao mesmo tempo com indignação, espanto e encantamento. As estradas de ferro foram se estendendo por muitos lugarejos e formando povoados ao longo de sua implantação.
As memórias dos trabalhadores que vivenciaram cotidianamente o período áureo de seu funcionamento. A memória das ferrovias no Piauí pode ser encontrada nos lugares onde parte da população conviveu em seu cotidiano com a locomotiva, parando nas estações ferroviárias das cidades do interior. Espaços marcados por uma rede de utilização de trabalhadores braçais, temporários, muitas vezes flagrados como trabalho análogo a de escravo. Ressalvo o processo migratório das populações flageladas que se mobilizaram na perspectiva de confiar nas oportunidades de trabalho, uma experiência marcada pela impossibilidade de possuir ou de manter a posse de estabilidade. Os grupos sociais que se deslocaram para essas áreas, homens e mulheres, incentivados pelas frentes de trabalho, abertas, sobretudo, pelo governo em desenvolver o progresso do estado.
Texto da prof. de história Alanna Bruna Paixão de Sousa
formada pela UESPI-Campo Maior
1ª Maravilha do Piauí mais abandonada pelo poder público
Nascente do Rio Parnaíba
localização: entre as Serras da Tabatinga e Chapada das Mangabeiras, divisa dos estados de Piauí, Bahia, Tocantins e Maranhão. Municípios: Alto Parnaíba (MA) e Santa Filomena (PI).
Área: 729.813 hectares.
Extensão do rio Parnaíba: 1.750 Km
Muita gente fala e escreve sobre o Delta do rio Paraíba, porém esquece de que existe uma nascente deste rio. O próprio governo só criou o Parque das Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba em 2002!!! Quanto tempo perdido!!
O Parque, praticamente, existe apenas no papel. É difícil até conseguir imagens da região nos meios de comunicação. Não existe uma estrutura física nem turística para receber, seja pesquisadores ou visitantes. Além disso, o governo não fiscaliza a área do parque!!!
imagens acima:www.turismo.culturamix.com/;abaixo:www2.transportes.gov.br/
localização: entre as Serras da Tabatinga e Chapada das Mangabeiras, divisa dos estados de Piauí, Bahia, Tocantins e Maranhão. Municípios: Alto Parnaíba (MA) e Santa Filomena (PI).
Área: 729.813 hectares.
Extensão do rio Parnaíba: 1.750 Km
Muita gente fala e escreve sobre o Delta do rio Paraíba, porém esquece de que existe uma nascente deste rio. O próprio governo só criou o Parque das Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba em 2002!!! Quanto tempo perdido!!
O Parque, praticamente, existe apenas no papel. É difícil até conseguir imagens da região nos meios de comunicação. Não existe uma estrutura física nem turística para receber, seja pesquisadores ou visitantes. Além disso, o governo não fiscaliza a área do parque!!!
imagens acima:www.turismo.culturamix.com/;abaixo:www2.transportes.gov.br/
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