Fonte: diáriodopovo-pi.com.br
O Piauí continua a ser uma das principais rotas de captura de animais silvestres para o tráfico. De janeiro a setembro deste ano, a cada dia, pelo menos quatro animais oriundos de criatório irregular chegaram ao único centro receptador do Estado, mantido pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Ibama). Porém, o trabalho de preservação das espécies regrediu consideravelmente devido à Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semar) não assumir suas novas responsabilidades constitucionais. Trabalhos importantes que antes eram feitas pelo Ibama no Piauí, como a receptação de animais silvestres apreendidos em cativeiro e a autorização para criadouros regulares, por exemplo, deixaram de ser executados.
No mês de dezembro completa um ano que a Lei Complementar 140/2011 foi sancionada. Neste período, pouco ou quase nada foi feito para colocá-la em vigor no Piauí. As novas regras dividiram entre a federação, os Estados e municípios, as competências acerca da proteção dos animais e da vegetação dentro do território brasileiro. Pela lei, algumas atribuições antes executadas pelo Ibama foram repassadas aos órgãos estaduais de gestão ambiental. No Piauí, nem mesmo o acordo de cooperação técnica para a transição das atividades foi firmado entre a Semar e o Ibama, de mo-do que alguns trabalhos importantes para a preservação da fauna piauiense estão parados.
"Todos os dias recebemos demanda de solicitação para autorizar o funcionamento de criadouros regulares, por exemplo, e não podemos mais atender por conta da determinação legal. O que estamos fazendo é pedindo que os interessados procurem a Semar", exemplifica o coordenador do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, Fabiano Pessoa.
Além da mudança na legislação, uma reforma no Cetas impede, atualmente, o centro de atender parte da demanda. Segundo Fabiano, os animais silvestres que chegam através de entrega espontânea - casos onde o criador irregular entrega o animal para se livrar das multas que podem variar de R$ 50 a R$ 5 mil, dependendo da espécie - não estão sendo aceitos. "A reforma deve terminar ainda este mês, porém, é preciso se pensar na construção de novos centros. Nossa capacidade é para atender cerca de 500 animais e nossa demanda anual é o triplo disso", diz. Segundo ele, pelas novas regras, o centro continua a funcionar, mas deve atender somente casos oriundos das demandas interestaduais e internacionais.
sábado, 13 de outubro de 2012
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Estudantes do ITA desenvolvem aplicativos educativos
Por Nathalia Goulart (Veja online)
Encontrar aplicativos educativos em português para smartphones e tablets é um desafio para pais e professores – a maioria dos produtos ainda está disponível apenas em inglês. Para ajudar a mudar esse cenário, estudantes do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) receberam um desafio: criar jogos voltados ao público brasileiro que estimulem o conhecimento e, de quebra, ajudem a identificar transtornos de aprendizagem. Três grupos participaram da competição: os vencedores embarcam em janeiro para uma visita ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
A inciativa é do Instituto ABCD, que ajuda na identificação e tratamento de distúrbios de aprendizagem como dislexia, discalculia e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). O desafio de criar os apps foi proposto ao grupo ITAbits, formado por alunos da instituição de São José dos Campos; em cinco meses, três projetos finalizados foram apresentados. Para a produção dos programas, o iABCD ofereceu aos estudantes supervisão técnica devido à pouca familiaridade dos estudantes com assuntos pedagógicos. Mônica Weinstein, presidente do instituto, celebra o resultado. "Foi muito bom ver jovens tão talentosos engajados em trabalhar pela educação."
Éric Conrado e mais dois colegas, Márcio Paiva e Vitor Gonçalves, todos alunos do 2º ano de engenharia da computação, venceram o desafio e receberam nesta quarta-feira as passagens rumo aos famosos laboratórios do MIT. "Eu nunca havia experimentado unir tecnologia e educação e foi muito gratificante ver que o nosso trabalho deu certo. Daqui para frente, quero continuar nessa área", diz o jovem. Da viagem, o grupo pretende trazer muito conhecimento na bagagem. "Vamos visitar centros de excelência e queremos absorver toda a informação que conseguirmos."
O aplicativo desenvolvido por Éric, Márcio e Vitor foi batizado Aramumo e funciona como uma espécie de palavras cruzadas. Ao invés de completar as lacunas com letras, as crianças devem preenchê-los com sílabas até formar a palavra. As sílabas que vão formar o jogo ficam flutuando em bolhas espalhadas pela tela. "Nosso aplicativo ajuda no desenvolvimento e treinamento de ao menos quatro habilidades: separação silábica, ortografia, reconhecimento e memorização de sons e coordenação motora", explica Éric.
Encontrar aplicativos educativos em português para smartphones e tablets é um desafio para pais e professores – a maioria dos produtos ainda está disponível apenas em inglês. Para ajudar a mudar esse cenário, estudantes do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) receberam um desafio: criar jogos voltados ao público brasileiro que estimulem o conhecimento e, de quebra, ajudem a identificar transtornos de aprendizagem. Três grupos participaram da competição: os vencedores embarcam em janeiro para uma visita ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
A inciativa é do Instituto ABCD, que ajuda na identificação e tratamento de distúrbios de aprendizagem como dislexia, discalculia e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). O desafio de criar os apps foi proposto ao grupo ITAbits, formado por alunos da instituição de São José dos Campos; em cinco meses, três projetos finalizados foram apresentados. Para a produção dos programas, o iABCD ofereceu aos estudantes supervisão técnica devido à pouca familiaridade dos estudantes com assuntos pedagógicos. Mônica Weinstein, presidente do instituto, celebra o resultado. "Foi muito bom ver jovens tão talentosos engajados em trabalhar pela educação."
Éric Conrado e mais dois colegas, Márcio Paiva e Vitor Gonçalves, todos alunos do 2º ano de engenharia da computação, venceram o desafio e receberam nesta quarta-feira as passagens rumo aos famosos laboratórios do MIT. "Eu nunca havia experimentado unir tecnologia e educação e foi muito gratificante ver que o nosso trabalho deu certo. Daqui para frente, quero continuar nessa área", diz o jovem. Da viagem, o grupo pretende trazer muito conhecimento na bagagem. "Vamos visitar centros de excelência e queremos absorver toda a informação que conseguirmos."
O aplicativo desenvolvido por Éric, Márcio e Vitor foi batizado Aramumo e funciona como uma espécie de palavras cruzadas. Ao invés de completar as lacunas com letras, as crianças devem preenchê-los com sílabas até formar a palavra. As sílabas que vão formar o jogo ficam flutuando em bolhas espalhadas pela tela. "Nosso aplicativo ajuda no desenvolvimento e treinamento de ao menos quatro habilidades: separação silábica, ortografia, reconhecimento e memorização de sons e coordenação motora", explica Éric.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
O celular e a compra de votos!!!
Por Clayton Ribeiro
O celular, uma ferramenta indispensável no mundo moderno, pode favorecer a corrupção eleitoral. No município de Altos, 40 km da capital, muitos eleitores venderam seus votos e, depois, filmaram o ato da votação de modo a garantir a fidelidade ao candidato que os comprou. Essa prática deve ter sido usada em muitos outros municípios e a tendência é que esse sistema de compra-e-venda de votos seja aprimorado.
O Tribunal Superior Eleitoral - TSE - proibiu o uso de celulares nas salas de votação, porém, a fiscalização não foi a contento. É preciso ficar de olho, para que não retorne a velha prática coronelística do "voto de cabresto".
O celular, uma ferramenta indispensável no mundo moderno, pode favorecer a corrupção eleitoral. No município de Altos, 40 km da capital, muitos eleitores venderam seus votos e, depois, filmaram o ato da votação de modo a garantir a fidelidade ao candidato que os comprou. Essa prática deve ter sido usada em muitos outros municípios e a tendência é que esse sistema de compra-e-venda de votos seja aprimorado.
O Tribunal Superior Eleitoral - TSE - proibiu o uso de celulares nas salas de votação, porém, a fiscalização não foi a contento. É preciso ficar de olho, para que não retorne a velha prática coronelística do "voto de cabresto".
terça-feira, 9 de outubro de 2012
E "a porca comeu", como surgiu essa expressão?
Por Clayton Ribeiro
Reza a lenda que a expressão "a porca comeu", referindo-se a uma derrota eleitoral, surgiu no município de Campo Maior, norte do Piauí, entre as décadas de 1950 e 1960. Segundo conta-se, um candidato com poucas chances de vencer honestamente o pleito escondeu uma urna cheia de votos favoráveis a ele próprio, com a intenção de trocá-la pela urna oficial no dia da eleição. Porém, algo deu muito errado. Uma porca encontrou a urna escondida em uma moita e a estraçalhou. Desse modo, o candidato corrupto perdeu a eleição, porém, ficou eternizado no folclore político piauiense.
Imagem do terror dos políticos corruptos do Piauí, fonte: www.grupovirtualadv.blogspot.com
Hoje, a expressão "a porca comeu" é usada em qualquer contexto de derrota eleitoral, como uma espécie de vingança contra a classe política ou contra um grupo rival. No entanto, essa forma de depreciação da política é, de certo modo, negativa. A política deve ser vista como um campo de resolução de problemas e de diálogo. Corrupção política existe desde que o homem apareceu na Terra, ou seja, não é algo exclusivo da democracia. Por outro lado, a derrota eleitoral é um acontecimento corriqueiro, banal...portanto, não é humilhação perder um pleito. É bom lembrar que muitos candidatos bons não ganham eleição...assim tem muito "eleitor-mula" também...que escolhe mau seus representantes...
E o Eleitor-Mula? Fonte: www.fotosdahora.com.br
Desse modo, vamos torcer pela "porca comedora" contra aqueles políticos que realmente tentam manipular o resultado das eleições de modo fraudulento ou algo parecido. Um abraço.
Fonte de pesquisa: artigo encontrado no sítio www.advivo.com.br/blog/luisnassif/
Reza a lenda que a expressão "a porca comeu", referindo-se a uma derrota eleitoral, surgiu no município de Campo Maior, norte do Piauí, entre as décadas de 1950 e 1960. Segundo conta-se, um candidato com poucas chances de vencer honestamente o pleito escondeu uma urna cheia de votos favoráveis a ele próprio, com a intenção de trocá-la pela urna oficial no dia da eleição. Porém, algo deu muito errado. Uma porca encontrou a urna escondida em uma moita e a estraçalhou. Desse modo, o candidato corrupto perdeu a eleição, porém, ficou eternizado no folclore político piauiense.
Imagem do terror dos políticos corruptos do Piauí, fonte: www.grupovirtualadv.blogspot.com
Hoje, a expressão "a porca comeu" é usada em qualquer contexto de derrota eleitoral, como uma espécie de vingança contra a classe política ou contra um grupo rival. No entanto, essa forma de depreciação da política é, de certo modo, negativa. A política deve ser vista como um campo de resolução de problemas e de diálogo. Corrupção política existe desde que o homem apareceu na Terra, ou seja, não é algo exclusivo da democracia. Por outro lado, a derrota eleitoral é um acontecimento corriqueiro, banal...portanto, não é humilhação perder um pleito. É bom lembrar que muitos candidatos bons não ganham eleição...assim tem muito "eleitor-mula" também...que escolhe mau seus representantes...
E o Eleitor-Mula? Fonte: www.fotosdahora.com.br
Desse modo, vamos torcer pela "porca comedora" contra aqueles políticos que realmente tentam manipular o resultado das eleições de modo fraudulento ou algo parecido. Um abraço.
Fonte de pesquisa: artigo encontrado no sítio www.advivo.com.br/blog/luisnassif/
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