Vamos começar a mostrar aqui a relação das 229 espécies de aves catalogadas no Parque Nacional Serra da Capivara entre 1986 a 2007. Fonte: Fábio Olmos, da ONG "A Última Arca de Noé" (http://www.aultimaarcadenoe.com.br/).
Em primeiro lugar, apresentaremos os pássaros da família psittacidae...conhecidos vulgarmente como araras e periquitos...estão entre as aves mais inteligentes....
Ara chloropterus; Arara-vermelha-grande; "Red-and-green Macaw"
Autor: Octavio Salles
Primolius maracana; Maracanã-verdadeira; "Blue-winged Macaw"
Autor: Sidnei Dantas (30.09.2010)
Aratinga leucophthalma; Periquitão-maracanã; "White-eyed Parakeet"
Autor: Wagner Machado Carlos Lemes
Aratinga cactorum; Periquito-da-caatinga; "Cactus Parakeet"
Autor: Nick Athanas, Boa Nova - Bahia
Forpus xanthopterygius; Tuim; "Blue-winged Parrotlet"
Origem: Bruno Chaves
Amazona aestiva; Papagaio-verdadeiro; "Blue-fronted Parrot"
Fonte: http://www.zooland.cz/
sábado, 14 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Índios brasileiros domesticavam abelhas...
Segundo o historiador Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), em seu livro "Caminhos e Fronteiras" (1957), índios brasileiros domesticavam sim determinados animais, como as abelhas. Muitos cronistas que chegaram ao Brasil no período colonial ficaram surpresos com a ausência da domesticação entre os silvícolas; apesar disso, não se deve levar ao pé da letra tais observações dos cronistas.
Os índios transportavam as abelhas em cabaças após captará-las e, em seguida, as levavam para próximo das aldeias. A retirada do mel das colméia silvestres era mais rentoso, porém, a praticidade da domesticação compensava uma coisa pela outra; e, além do mais, era um claro avanço das técnicas de exploração dos recursos naturais findáveis.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Caminhos e Fronteiras. – 3ª edição – São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
Falaremos mais deste livro, que considero o melhor de Sérgio Buarque, apesar do seu excelente Raízes do Brasil"!!!
"
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Veja, analise e comente...
Qual o contexto histórico desta charge?
R: Período pós-ditadura (1964-1985), mais precisamente os anos finais da última década. Várias instituições da sociedade civil, como a Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, têm tentado levar adiante ações públicas contra crimes cometidos durante a ditadura, por agentes do Estado brasileiro, e que não foram a julmento.
Por que não ocorreram esses processos?
Os próprios perpetradores dos crimes, antes do fim da Ditadura, sancionaram leis que os beneficiariam no futuro próximo, tal como a Lei da Anistia de 28.08.1979.
Geralmente a anistia é concedida, nesses casos, para se evitar uma guerra civil, por exemplo, ou algo do tipo. Ora, os torturadores e assassinos do Estado não aceitariam facilmente serem julgados e condenados!!!
Porém, a sociedade civil está cada vez menos tolerante com essa situação, até por que países vizinhos ao nosso, como a Argentina, levaram à frente os processos contra os crimes cometidos durante o governo ditatorial ocorrido lá também no período de 1976 a 1983.
Qual a mensagem principal da charge?
R: A injustiça de se anistiar os perpetradores de crimes durante a Ditadura.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Reis curavam doentes de tuberculose com apenas um toque!!!
IDADE MÉDIA E MODERNA: No final da Idade Média criou-se o costume, em alguns Estados europeus, como na Inglaterra e na França, dos reis praticarem a cura de determinadas doenças dos seus súditos: eram os reis taumaturgos, ou seja, que operavam milagres, cura de doenças - como acreditava-se -, a partir do toque em algum objeto real como, por exemplo, uma aliança usada pelo rei.
A percepção de que os reis eram pessoas especiais vem de longe. Os faraós do Egito Antigo se consideravam seres sagrados; muitos imperadores romanos cultuavam suas imagens à semelhança dos deuses.
Mas, no final da Idade Média, por volta do século XII, alguns reis foram mais longe e passaram a promover eventos públicos de cura dos súditos do reino. Tais rituais reais perduraram até o século XVIII. No início, o rei recebia os doentes quase que diariamente, porém, com o crescimento da multidão, reduziu-se para um dia por semana apenas.
Somente se recebia os portadores de escrófulas, nome genérico dado aos pacientes que tinha inflamação das glândulas linfáticas; porém, a escrófula na verdade era a tuberculose, como se ficou sabendo depois.
A origem desses ritos curativos estava na consagração feita pela Igreja Católica aos reis cristãos aliados e protetores desta instituição.
Para o historiador Marc Bloch (1866 - 1940), quase nunca os doentes desconfiavam do poder de taumaturgo dos reis.
Duas situações poderiam ocorrer. A doença regredir em seus sintomas externos, dando a sensação de recuperação plena, ou, por outro lado, o súdito, quando não melhorava dos sintomas, tendia a crer que a culpa pelo fracasso do rito estivesse nele e não no rei taumaturgo!!! Assim, provavelmente, esse infeliz tentaria de novo, na próxima oportunidade, ser curado pelo rei.
Fonte: BLOCH, Marc. Os reis taumaturgos. – tradução de Júlia Mainardi, 3ª reimpressão – São Paulo: Companhia das Letras, 1993. 433p.
A percepção de que os reis eram pessoas especiais vem de longe. Os faraós do Egito Antigo se consideravam seres sagrados; muitos imperadores romanos cultuavam suas imagens à semelhança dos deuses.
Mas, no final da Idade Média, por volta do século XII, alguns reis foram mais longe e passaram a promover eventos públicos de cura dos súditos do reino. Tais rituais reais perduraram até o século XVIII. No início, o rei recebia os doentes quase que diariamente, porém, com o crescimento da multidão, reduziu-se para um dia por semana apenas.
Somente se recebia os portadores de escrófulas, nome genérico dado aos pacientes que tinha inflamação das glândulas linfáticas; porém, a escrófula na verdade era a tuberculose, como se ficou sabendo depois.
A origem desses ritos curativos estava na consagração feita pela Igreja Católica aos reis cristãos aliados e protetores desta instituição.
Para o historiador Marc Bloch (1866 - 1940), quase nunca os doentes desconfiavam do poder de taumaturgo dos reis.
Duas situações poderiam ocorrer. A doença regredir em seus sintomas externos, dando a sensação de recuperação plena, ou, por outro lado, o súdito, quando não melhorava dos sintomas, tendia a crer que a culpa pelo fracasso do rito estivesse nele e não no rei taumaturgo!!! Assim, provavelmente, esse infeliz tentaria de novo, na próxima oportunidade, ser curado pelo rei.
Fonte: BLOCH, Marc. Os reis taumaturgos. – tradução de Júlia Mainardi, 3ª reimpressão – São Paulo: Companhia das Letras, 1993. 433p.
Por que existe a crença em "almas penadas"?
HISTÓRIA ANTIGA - Segundo a tradição religiosa Greco-romana, o corpo e a alma não se separariam depois da morte, ou seja, como afirmou o historiador francês Fustel de Coulanges, em sua obra “A Cidade Antiga”: “não seria em um outro mundo que a alma iria viver sua outra existência”, pois continuaria perto dos homens, vivendo na terra, junto deles. (COULANGES, p.13-14)
Assim, surgiram os ritos fúnebres (enterros), pois acreditava-se que no ato do enterro do defunto também estava indo junto algo com vida. O túmulo seria o local de repouso; a partir disso surgiram as expressões populares, tais como: “descanse em paz” ou “que a terra te seja leve”.
Por terem a crença que o morto ainda vivia no túmulo, os antigos nunca deixavam de oferecer-lhe comida e bebida, ou objetos pessoais que pudessem ser-lhe necessários, tais como roupas, armas e utensílios.
Desse modo, para que a alma pudesse ficar fixada ao seu túmulo, lugar da segunda vida, “fazia-se necessário que o corpo, ao qual a alma estava ligada, fosse coberto de terra. A alma que não tivesse sua sepultura, não teria morada. Seria errante”. (COULANGES, p.16)
Por fim, desgraçada, “logo essa alma se tornaria perversa. Atormentaria então os vivos, provocando-lhes doenças, devastando-lhes os campos, atormentando-os com aparições lúgubres, para alertá-los de que tanto o seu corpo como ela própria queriam sepultura. E disso se originou a crença nas almas do outro mundo”. (COULANGES, p.16)
Fonte: COULANGES, Fustel de. A Cidade Antiga. - 5ª edição -. São Paulo: Martins Editora, 2004. 353p. 74,90 reais.
Existem outras editoras que publicam o mesmo título (Hermus e Martin Claret) com preços de, respectivamente, 19,00 e 22,90 reais.
Assim, surgiram os ritos fúnebres (enterros), pois acreditava-se que no ato do enterro do defunto também estava indo junto algo com vida. O túmulo seria o local de repouso; a partir disso surgiram as expressões populares, tais como: “descanse em paz” ou “que a terra te seja leve”.
Por terem a crença que o morto ainda vivia no túmulo, os antigos nunca deixavam de oferecer-lhe comida e bebida, ou objetos pessoais que pudessem ser-lhe necessários, tais como roupas, armas e utensílios.
Desse modo, para que a alma pudesse ficar fixada ao seu túmulo, lugar da segunda vida, “fazia-se necessário que o corpo, ao qual a alma estava ligada, fosse coberto de terra. A alma que não tivesse sua sepultura, não teria morada. Seria errante”. (COULANGES, p.16)
Por fim, desgraçada, “logo essa alma se tornaria perversa. Atormentaria então os vivos, provocando-lhes doenças, devastando-lhes os campos, atormentando-os com aparições lúgubres, para alertá-los de que tanto o seu corpo como ela própria queriam sepultura. E disso se originou a crença nas almas do outro mundo”. (COULANGES, p.16)
Fonte: COULANGES, Fustel de. A Cidade Antiga. - 5ª edição -. São Paulo: Martins Editora, 2004. 353p. 74,90 reais.
Existem outras editoras que publicam o mesmo título (Hermus e Martin Claret) com preços de, respectivamente, 19,00 e 22,90 reais.
terça-feira, 10 de abril de 2012
Biblioteca virtual
Flora brasiliensis - www.florabrasiliensis.cria.org.br/
Apresentação do próprio sítio:
A Flora brasiliensis foi produzida entre 1840 e 1906 pelos editores Carl Friedrich Philipp von Martius, August Wilhelm Eichler e Ignatz Urban, com a participação de 65 especialistas de vários países. Contém tratamentos taxonômicos de 22.767 espécies, a maioria de angiospermas brasileiras, reunidos em 15 volumes, divididos em 40 partes, com um total de 10.367 páginas.
Carl Friedhich P. von Martius (1794 - 1868) esteve no PIAUÍ, em sua viagem pelo Brasil, juntamente com o naturalista Johann Baptist von Spix (1781 - 1826), entre os anos 1817 a 1820.
Apresentação do próprio sítio:
A Flora brasiliensis foi produzida entre 1840 e 1906 pelos editores Carl Friedrich Philipp von Martius, August Wilhelm Eichler e Ignatz Urban, com a participação de 65 especialistas de vários países. Contém tratamentos taxonômicos de 22.767 espécies, a maioria de angiospermas brasileiras, reunidos em 15 volumes, divididos em 40 partes, com um total de 10.367 páginas.
Carl Friedhich P. von Martius (1794 - 1868) esteve no PIAUÍ, em sua viagem pelo Brasil, juntamente com o naturalista Johann Baptist von Spix (1781 - 1826), entre os anos 1817 a 1820.
HISTÓRIA (Parte I) – D. Pedro II: era absolutista ou liberal?
Absolutista. D. Pedro II (1825 - 1891) lançou mão de uma ferramenta política (do Poder Moderador) que, claramente, modificou a estrutura do poder imperial, tornando-o absolutista. O Poder Moderador, vigente no Brasil desde a nossa primeira Constituição de 1824, foi largamente utilizado - e implantado - por D. Pedro I (1798 - 1834), pai de D. Pedro II; entretanto, foi com este último que o absolutismo fincou suas raízes, perdurando décadas.
Ora, desde o livro do barão de Montesquieu (1689 – 1755), “O Espírito das Leis”, publicado em 1748, tendeu-se a considerar o absolutismo como, principalmente, a interferência do Poder Executivo sobre as outras duas esferas primordiais do poder, ou seja, sobre o Poder Legislativo e o Poder Judiciário.
D. Pedro II fez pior do que isso: ele interferia diretamente sobre o Poder Executivo e, indiretamente, no Poder Legislativo, modificando-os em suas ações!!! Por outro lado, nunca o imperador poderia ser responsabilizado pelas suas decisões; por isso, sob o Poder Moderador, a culpa ou responsabilidade administrativa era transferida para os ministros membros do Conselho de Estado, órgão criado – em última instância – para essa finalidade.
Desse modo, o imperador brasileiro, que por mais tempo governou, cumpria a velha fórmula do absolutismo europeu do século XVIII: “o rei julga, mas não pode ser julgado”.
Falarei do embasamento teórico do Poder Moderador e da discussão jurídica sobre o assunto ocorrida no governo de D. Pedro II...
Ora, desde o livro do barão de Montesquieu (1689 – 1755), “O Espírito das Leis”, publicado em 1748, tendeu-se a considerar o absolutismo como, principalmente, a interferência do Poder Executivo sobre as outras duas esferas primordiais do poder, ou seja, sobre o Poder Legislativo e o Poder Judiciário.
D. Pedro II fez pior do que isso: ele interferia diretamente sobre o Poder Executivo e, indiretamente, no Poder Legislativo, modificando-os em suas ações!!! Por outro lado, nunca o imperador poderia ser responsabilizado pelas suas decisões; por isso, sob o Poder Moderador, a culpa ou responsabilidade administrativa era transferida para os ministros membros do Conselho de Estado, órgão criado – em última instância – para essa finalidade.
Desse modo, o imperador brasileiro, que por mais tempo governou, cumpria a velha fórmula do absolutismo europeu do século XVIII: “o rei julga, mas não pode ser julgado”.
Falarei do embasamento teórico do Poder Moderador e da discussão jurídica sobre o assunto ocorrida no governo de D. Pedro II...
segunda-feira, 9 de abril de 2012
HISTÓRIA - Arte médica no Brasil colonial - remédio para calvície: "sebo de homem esquartejado"
A escassez de médicos, ou de medicamentos, e a deterioração dos remédios, eram apenas alguns dos problemas enfrentados pelos moradores do Brasil no século XVIII. Para compensar um pouco esses empecilhos, os responsáveis pela saúde pública na colônia procuraram aproveitar a cultura médica brasileira, informal.
Além disso, as doenças - pensava-se na época - poderiam ter causas externas, sobrenaturais; por isso, como afirma a historiadora Márcia Moisés Ribeiro, em sua dissertação de mestrado (ver em anexo), "o uso de amuletos e a larga utilização de plantas e animais na confecção das mezinhas (receitas caseiros) eram comuns não apenas nos meios populares, mas também em importantes tratados de medicina.
Assim, populares recorriam frequentemente a africanos, índios e mestiços, versados em magia, para curarem-se das doenças.
Observem alguns remédios indicados pelos médicos, farmacêuticos e cirurgiões do século XVIII:
-contra alcoolismo - "tomem a cabeça de um cordeiro com lã, osso e dentes e uma mão cheia de cabelos de qualquer homem, a que se ajuntará um quartilho de sangue do mesmo cordeiro com o fígado de uma enguia [...] e tudo se meta em uma panela nova [...]". (p.59)
-contra a calvície - "é experiência certissima que rapada a cabeça à navalha quatro ou cinco vezes, e untá-la com sebo de um homem esquartejado, ou com o seu óleo por tempo de um mês faz nascer cabelo..." (p.59)
Fonte: RIBEIRO, Márcia Moisés. A ciência dos trópicos: a arte médica no Brasil do século XVIII. São Paulo: Hucitec, 1997. 150 páginas.
Um dos mais importantes tratados médicos do período colonial:
Luís Gomes Ferreira. Erário mineral; dividido em doze tratados. Lisboa: Oficina de Miguel Rodrigues, 1735.
Ainda falaremos mais sobre esse livro...
Além disso, as doenças - pensava-se na época - poderiam ter causas externas, sobrenaturais; por isso, como afirma a historiadora Márcia Moisés Ribeiro, em sua dissertação de mestrado (ver em anexo), "o uso de amuletos e a larga utilização de plantas e animais na confecção das mezinhas (receitas caseiros) eram comuns não apenas nos meios populares, mas também em importantes tratados de medicina.
Assim, populares recorriam frequentemente a africanos, índios e mestiços, versados em magia, para curarem-se das doenças.
Observem alguns remédios indicados pelos médicos, farmacêuticos e cirurgiões do século XVIII:
-contra alcoolismo - "tomem a cabeça de um cordeiro com lã, osso e dentes e uma mão cheia de cabelos de qualquer homem, a que se ajuntará um quartilho de sangue do mesmo cordeiro com o fígado de uma enguia [...] e tudo se meta em uma panela nova [...]". (p.59)
-contra a calvície - "é experiência certissima que rapada a cabeça à navalha quatro ou cinco vezes, e untá-la com sebo de um homem esquartejado, ou com o seu óleo por tempo de um mês faz nascer cabelo..." (p.59)
Fonte: RIBEIRO, Márcia Moisés. A ciência dos trópicos: a arte médica no Brasil do século XVIII. São Paulo: Hucitec, 1997. 150 páginas.
Um dos mais importantes tratados médicos do período colonial:
Luís Gomes Ferreira. Erário mineral; dividido em doze tratados. Lisboa: Oficina de Miguel Rodrigues, 1735.
Ainda falaremos mais sobre esse livro...
HERPETOLOGIA: Por Rosely Morais (bióloga - UESPI) - Soldadinhos do bem ecológico: feios e nojentos, assim são considerados os anfíbios. Mas, sabia que esses animais são os grandes fiscais da natureza?
Por estarem subordinados a diferentes ambientes, por possuírem a pele bastante permeável e sensível e por apresentarem outras características peculiares, os anfíbios são bastante suscetíveis a variações no ambiente e, por isso, são considerados importantes bioindicadores de qualidade ambiental. Reconhecidos como verdadeiros sensores ambientais, denunciando degradações ocorridas em determinadas áreas, podem sofrer declínios populacionais ao redor do planeta.
Essa é apenas umas das várias importâncias que esses bichinhos apresentam. Assim sugere-se que despertamos a curiosidade em saber mais sobre a atuação desses seres que muitas vezes são rejeitados e até mesmo exterminados somente por julga-los feiosos e asquerosos.
Nunca esqueça que todo ser vivo tem um papel muito importante na natureza, portanto o lema é: PRESERVAR A VIDA!
- A herpetologia é um ramo da zoologia dedicado ao estudo dos répteis e anfíbios.
A herpetóloga Rosely Morais pesquisa anfíbios nos municípios de Altos, Campo Maior e Piripiri, centro-norte do Piauí. Ela é nossa colaboradora, em breve, mais matérias dela...
Anfíbio encontrado no Piauí, no município de Picos: Elachistocleis piauiensis: imagem de © 2010 Pedro L. V. Peloso
Essa é apenas umas das várias importâncias que esses bichinhos apresentam. Assim sugere-se que despertamos a curiosidade em saber mais sobre a atuação desses seres que muitas vezes são rejeitados e até mesmo exterminados somente por julga-los feiosos e asquerosos.
Nunca esqueça que todo ser vivo tem um papel muito importante na natureza, portanto o lema é: PRESERVAR A VIDA!
- A herpetologia é um ramo da zoologia dedicado ao estudo dos répteis e anfíbios.
A herpetóloga Rosely Morais pesquisa anfíbios nos municípios de Altos, Campo Maior e Piripiri, centro-norte do Piauí. Ela é nossa colaboradora, em breve, mais matérias dela...
Anfíbio encontrado no Piauí, no município de Picos: Elachistocleis piauiensis: imagem de © 2010 Pedro L. V. Peloso
domingo, 8 de abril de 2012
Capitanias hereditárias ou donatarias?
Donatarias. O erro está em se pensar o sistema de capitanias, cujo objetivo primordial era povoar por meio da exploração agrícola – como forma de se manter o colono fixado – a partir de uma perspectiva individual e hereditária. Ora, no tempo curto de uma geração, de pai para filho (o herdeiro), realmente pode-se dizer que poucas capitanias prosperaram; entretanto, se olharmos para as capitanias como um sistema de povoamento, como é o certo, a situação muda completamente.
Do ponto de vista do sistema, ou seja, do Estado português, a situação individual das capitanias não era tão importante assim. Se uma capitania fracassava, pois bem, substituía-se o dono. Assim, entrava em seu lugar outro explorador com novos recursos e colonos. Desse modo, a colônia foi sendo povoada; resultado: hoje somos quase 200 milhões de brasileiros!!!
Esta também era a percepção da Coroa portuguesa que manteve as capitanias donatarias - em todo seu império ultramarino - de 1440 até 1770, portanto, por mais de 300 anos; sendo a instituição mais duradoura do período colonial lusitano!!! Então, não vamos mais pensar nas capitanias donatarias como um fracasso, mas, pelo contrário, como um sucesso!!!
Regiões do império português em que existiram capitanias-donatarias: Portugal, Madeira, Açores, Cabo Verde, São Tomé e o Brasil.
No Brasil, as capitanias-donatarias funcionaram no período de 1534 a 1759.
Observação: não existe uma bibliografia de referência sobre o tema, somente livros que abordam indiretamente as capitanias-donatarias como, por exemplo: MATTOSO, José (direção). História de Portugal. – 04 volume – Lisboa: Editorial Estampa, 1998.
Como este livro é importado, seu valor deve, com certeza, passar dos 100,00 reais. Porém, vale a pena...
Do ponto de vista do sistema, ou seja, do Estado português, a situação individual das capitanias não era tão importante assim. Se uma capitania fracassava, pois bem, substituía-se o dono. Assim, entrava em seu lugar outro explorador com novos recursos e colonos. Desse modo, a colônia foi sendo povoada; resultado: hoje somos quase 200 milhões de brasileiros!!!
Esta também era a percepção da Coroa portuguesa que manteve as capitanias donatarias - em todo seu império ultramarino - de 1440 até 1770, portanto, por mais de 300 anos; sendo a instituição mais duradoura do período colonial lusitano!!! Então, não vamos mais pensar nas capitanias donatarias como um fracasso, mas, pelo contrário, como um sucesso!!!
Regiões do império português em que existiram capitanias-donatarias: Portugal, Madeira, Açores, Cabo Verde, São Tomé e o Brasil.
No Brasil, as capitanias-donatarias funcionaram no período de 1534 a 1759.
Observação: não existe uma bibliografia de referência sobre o tema, somente livros que abordam indiretamente as capitanias-donatarias como, por exemplo: MATTOSO, José (direção). História de Portugal. – 04 volume – Lisboa: Editorial Estampa, 1998.
Como este livro é importado, seu valor deve, com certeza, passar dos 100,00 reais. Porém, vale a pena...
Assinar:
Postagens (Atom)