Fonte: "Portal O Dia"
Professores votaram pela suspensão unificada e aguardam posicionamento do Andes
Os professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (Ifpi) decidiram, em assembleia geral nesta quinta-feira (13), encerrar a greve que já dura mais de 100 dias. A greve será encerrada no dia 25 deste mês, e as aulas retornarão no dia 26. Também ontem, em assembleia, os professores da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) votaram pela suspensão unificada da greve. Eles aguardam definição do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) para encerrar o movimento.
No Ifpi, o motivo de terminar a greve somente no dia 25 é que a categoria continuará mobilizada até o final das negociações das pautas locais, que vão acontecer de 17 a 25 de setembro. Assim, de cada Campus do Ifpi, serão escalados dois representantes dos professores, dois técnicos e dois estudantes para discutir a pauta com representantes da reitoria da instituição e apresentar propostas para resolver os problemas identificados em cada centro.
Na Ufpi, o encerramento está condicionado ao balanço das assembleias realizadas nas universidades federais que continuam em greve. Se o Comando Nacional de Greve do Andes decidir pelo término do movimento, deve definir, neste final de semana, em Brasília, a data de retorno às atividades.
A Associação dos Docentes da Ufpi (Adufpi) vai realizar nova assembleia na próxima semana para confirmar o fim da greve. "Teremos uma nova assembleia na próxima semana para avaliar se a suspensão conjunta do movimento paredista será concretizada ou sairemos isoladamente. É importante deixar claro que a suspensão unificada foi a proposta aprovada pelos docentes. Isso significa voltar a dar aula, porém manter o estado de alerta e de mobilização para que a categoria continue na luta pela reestruturação da carreira e da melhoria das condições de trabalho", ressaltou o presidente da Adufpi, Mário Ângelo.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Racismo e literatura: "audiência no STF sobre livro de Lobato não chega a acordo"
MATHEUS MAGENTA
Fonte: folha.uol.com.br
A audiência de conciliação realizada ontem à noite no Supremo Tribunal Federal para discutir a adoção do livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, no Programa Nacional Biblioteca na Escola, do governo federal, trouxe avanços sem chegar a um acordo definitivo.
Em 2010, o livro foi acusado de racismo, sobretudo pelo modo pejorativo como se refere à personagem negra Tia Nastácia.
Convocada pelo ministro Luiz Fux, a negociação envolveu o Ministério da Educação o Instituto de Advocacia Racial, do Rio, e o técnico em gestão educacional Antonio Gomes da Costa Neto.
Há dois anos, um parecer do Conselho Nacional de Educação recomendou a não distribuição da obra por meio do PNBE, alegando que o livro era racista. Por meio de um ato homologatório, o MEC desconsiderou o parecer.
Para o ministério, uma nota explicativa recomendando a contextualização da obra bastaria para a distribuição.
O Iara e Costa Neto entraram com um mandado de segurança para sustar o ato.
Na audiência, o instituto sinalizou que pode desistir de pedir a tal anulação, caso o MEC implemente medidas concretas, como a capacitação de professores sobre o tema, além da veiculação da tal nota explicativa.
O ministério se dispôs a negociar os parâmetros do acordo com o próprio Iara, deixando em aberto uma definição sobre o caso. Haverá um novo encontro entre as partes no próximo dia 25, em Brasília, para discutir o processo de ajustamento.
Caso cheguem a um acordo, seus termos deverão ser apresentados ao ministro Fux, que decidirá se procede.
Caso contrário, o processo será submetido à decisão do plenário do STF.
Em entrevista à Folha, na última segunda-feira, o advogado Humberto Adami, que representa o Iara, declarou que o instituto estava aberto ao diálogo e que a ação tem por objetivo "conter o risco de ver o racismo reintroduzido em sala de aula".
Fonte: folha.uol.com.br
A audiência de conciliação realizada ontem à noite no Supremo Tribunal Federal para discutir a adoção do livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, no Programa Nacional Biblioteca na Escola, do governo federal, trouxe avanços sem chegar a um acordo definitivo.
Em 2010, o livro foi acusado de racismo, sobretudo pelo modo pejorativo como se refere à personagem negra Tia Nastácia.
Convocada pelo ministro Luiz Fux, a negociação envolveu o Ministério da Educação o Instituto de Advocacia Racial, do Rio, e o técnico em gestão educacional Antonio Gomes da Costa Neto.
Há dois anos, um parecer do Conselho Nacional de Educação recomendou a não distribuição da obra por meio do PNBE, alegando que o livro era racista. Por meio de um ato homologatório, o MEC desconsiderou o parecer.
Para o ministério, uma nota explicativa recomendando a contextualização da obra bastaria para a distribuição.
O Iara e Costa Neto entraram com um mandado de segurança para sustar o ato.
Na audiência, o instituto sinalizou que pode desistir de pedir a tal anulação, caso o MEC implemente medidas concretas, como a capacitação de professores sobre o tema, além da veiculação da tal nota explicativa.
O ministério se dispôs a negociar os parâmetros do acordo com o próprio Iara, deixando em aberto uma definição sobre o caso. Haverá um novo encontro entre as partes no próximo dia 25, em Brasília, para discutir o processo de ajustamento.
Caso cheguem a um acordo, seus termos deverão ser apresentados ao ministro Fux, que decidirá se procede.
Caso contrário, o processo será submetido à decisão do plenário do STF.
Em entrevista à Folha, na última segunda-feira, o advogado Humberto Adami, que representa o Iara, declarou que o instituto estava aberto ao diálogo e que a ação tem por objetivo "conter o risco de ver o racismo reintroduzido em sala de aula".
terça-feira, 11 de setembro de 2012
11 de Setembro de 2001: o mundo mudou ou não foi essa coca-cola toda?
Por Clayton Ribeiro
No início dos ataques às Torres Gêmeas, eu estava chegando para uma reunião de trabalho na Escola Sindical, em Belo Horizonte. Subitamente, alguém entrou na sala em que me encontrava e disse: estão atacando os Estados Unidos, o Pentágono, etc...Fomos assistir a transmissão ao vivo pela TV.
Fonte: www.fotos.noticias.bol.uol.com.br/
Em torno da TV já se encontravam várias pessoas. O sentimento era de antiamericanismo, a Escola Sindical formava filiados de diversos sindicatos, inclusive, os da ultra-esquerda. Quando uma das Torres caiu, uma mulher suspirou e disse algo como: "meu Deus, agora nós estamos f...os norte-americanos vão aumentar os preços dos seus produtos que veem para a América Latina, tipo o preço da coca-cola, para puderem pagar seus prejuízos...". Essa tolice me fez lembrar que tudo o que eu estava vendo na TV não era delírio, era real...
Porém, eu não compartilhei desse sentimento antiamericano. Na verdade, fiquei perplexo. Um ataque desses contra uma potência nuclear...apesar dos comentários já apontarem para a responsabilidade de grupos terroristas islâmicos, ou seja, que não pertenciam a nenhum Estado específico; pensei, ainda sim, algum país pagaria o pato...
Enfim, o mundo mudou depois do 11 de Setembro?
Penso que não, os Estados Unidos sim, mudaram...tanto interna quanto externamente...No plano interno, as liberdades foram limitadas. O governo passou a controlar o povo de modo mais intenso. Agora, todo cidadão está dentro do Google, ou da Nuvem appleana. Todos os gastos pessoais com cartão de crédito ou débito estão armazenados...É claro que a evolução da tecnologia tem favorecido o fim do direito de anonimato...
No plano externo, os norte-americanos passaram a impor a perigosa política da "intervenção prévia", ou seja, da agressão antecipada...o preço foi caro, o antiamericanismo aumentou em todo o mundo!
A despeito disso, o fato mais revolucionário do início do século até agora foram, sem medo de errar, as revoluções populares nos países árabes, Líbia, Síria, Egito, Emirados Árabes, Irã, entre outros países. Em parte, esse grito revolucionário da juventude ficou abafado, entretanto, o recado já foi dado!!!
No início dos ataques às Torres Gêmeas, eu estava chegando para uma reunião de trabalho na Escola Sindical, em Belo Horizonte. Subitamente, alguém entrou na sala em que me encontrava e disse: estão atacando os Estados Unidos, o Pentágono, etc...Fomos assistir a transmissão ao vivo pela TV.
Fonte: www.fotos.noticias.bol.uol.com.br/
Em torno da TV já se encontravam várias pessoas. O sentimento era de antiamericanismo, a Escola Sindical formava filiados de diversos sindicatos, inclusive, os da ultra-esquerda. Quando uma das Torres caiu, uma mulher suspirou e disse algo como: "meu Deus, agora nós estamos f...os norte-americanos vão aumentar os preços dos seus produtos que veem para a América Latina, tipo o preço da coca-cola, para puderem pagar seus prejuízos...". Essa tolice me fez lembrar que tudo o que eu estava vendo na TV não era delírio, era real...
Porém, eu não compartilhei desse sentimento antiamericano. Na verdade, fiquei perplexo. Um ataque desses contra uma potência nuclear...apesar dos comentários já apontarem para a responsabilidade de grupos terroristas islâmicos, ou seja, que não pertenciam a nenhum Estado específico; pensei, ainda sim, algum país pagaria o pato...
Enfim, o mundo mudou depois do 11 de Setembro?
Penso que não, os Estados Unidos sim, mudaram...tanto interna quanto externamente...No plano interno, as liberdades foram limitadas. O governo passou a controlar o povo de modo mais intenso. Agora, todo cidadão está dentro do Google, ou da Nuvem appleana. Todos os gastos pessoais com cartão de crédito ou débito estão armazenados...É claro que a evolução da tecnologia tem favorecido o fim do direito de anonimato...
No plano externo, os norte-americanos passaram a impor a perigosa política da "intervenção prévia", ou seja, da agressão antecipada...o preço foi caro, o antiamericanismo aumentou em todo o mundo!
A despeito disso, o fato mais revolucionário do início do século até agora foram, sem medo de errar, as revoluções populares nos países árabes, Líbia, Síria, Egito, Emirados Árabes, Irã, entre outros países. Em parte, esse grito revolucionário da juventude ficou abafado, entretanto, o recado já foi dado!!!
Resposta da enquete: Jacobinos
Por Clayton Ribeiro
A denominação de Jacobino advém do local em que o grupo, sediado na capital da França, Paris, desde 1789, realizava seus encontros: o Convento dos Jacobinos.
Imagem de Robespierre, maior líder jacobino. Fonte: www.juliocanello.blogspot.com.br/
O projeto político dos jacobinos era muito radical, pois defendia o aumento da participação popular no poder e a elevação dos impostos para os mais ricos. Naquela época, bastante conservadora, tais medidas foram consideradas por parte da elite francesa como um grito de guerra. Esse foi um dos motivos para a brevidade da duração do governo dos jacobinos, quando ascenderam ao poder entre meados de 1793 (ano II) até meados de 1794 (ano II). (Veja o quadro abaixo)
A nova datação implantada pelos republicanos a partir de 1792:
1792-1793 (ano I) - início do governo republicano, 23 de setembro. Assim, o ano terminava em setembro do ano seguinte, ou seja, em 1793. Essa forma foi sugerida por Romme. Governo dos Girondinos
1793-94 (ano II) - governo JACOBINO
1794-95 (ano III) - FIM do governo JACOBINO e início do Diretório (gov. conservador).
1795-96 (ano IV) - Diretório
1796-97 (ano V) - Diretório
1797-98 (ano VI) - Diretório
1798-99 (ano VII) - Diretório
1799 (ano VIII) - 18 Brumário ou ascensão de Napoleão Bonaparte, fim da República revolucionária. Napoleão manteve esse calendário até o ano XIV (1805).
O Governo Jacobino:
1.Medidas democráticas: maior participação popular no poder e tributação progressiva, ou seja, quanto maior o patrimônio, maior o tributo!
2.Medidas autoritárias: implantação do Terror ou do assassinato de corruptos, de líderes da oposição ou de suspeitos de traição à república. restrição da liberdade.
O surgimento da guilhotina, 1792:
Os inimigos do governo eram mortos em praça pública por enforcamento, ou decapitação por um machado, até 1792. Começa o espetáculo macabro. Porém, esse tipo de morte não é tão rápido e eficaz, ou seja, causa sofrimento. O povo passa a ter repugnância por essa prática. Desse modo, é inventada uma nova técnica de matança: a guilhotina. Milhares de pessoas foram mortas no governo jacobino por meio da guilhotina.
Imagem da guilhotina, símbolo do Terror jacobino. Fonte: www.bibliotecandoporai.blogspot.com.br/
Bibliografia sugerida:
VOVELLE, Michel (org.). França revolucionária (1789-1799). São Paulo: Editora brasiliense, 1989.
A denominação de Jacobino advém do local em que o grupo, sediado na capital da França, Paris, desde 1789, realizava seus encontros: o Convento dos Jacobinos.
Imagem de Robespierre, maior líder jacobino. Fonte: www.juliocanello.blogspot.com.br/
O projeto político dos jacobinos era muito radical, pois defendia o aumento da participação popular no poder e a elevação dos impostos para os mais ricos. Naquela época, bastante conservadora, tais medidas foram consideradas por parte da elite francesa como um grito de guerra. Esse foi um dos motivos para a brevidade da duração do governo dos jacobinos, quando ascenderam ao poder entre meados de 1793 (ano II) até meados de 1794 (ano II). (Veja o quadro abaixo)
A nova datação implantada pelos republicanos a partir de 1792:
1792-1793 (ano I) - início do governo republicano, 23 de setembro. Assim, o ano terminava em setembro do ano seguinte, ou seja, em 1793. Essa forma foi sugerida por Romme. Governo dos Girondinos
1793-94 (ano II) - governo JACOBINO
1794-95 (ano III) - FIM do governo JACOBINO e início do Diretório (gov. conservador).
1795-96 (ano IV) - Diretório
1796-97 (ano V) - Diretório
1797-98 (ano VI) - Diretório
1798-99 (ano VII) - Diretório
1799 (ano VIII) - 18 Brumário ou ascensão de Napoleão Bonaparte, fim da República revolucionária. Napoleão manteve esse calendário até o ano XIV (1805).
O Governo Jacobino:
1.Medidas democráticas: maior participação popular no poder e tributação progressiva, ou seja, quanto maior o patrimônio, maior o tributo!
2.Medidas autoritárias: implantação do Terror ou do assassinato de corruptos, de líderes da oposição ou de suspeitos de traição à república. restrição da liberdade.
O surgimento da guilhotina, 1792:
Os inimigos do governo eram mortos em praça pública por enforcamento, ou decapitação por um machado, até 1792. Começa o espetáculo macabro. Porém, esse tipo de morte não é tão rápido e eficaz, ou seja, causa sofrimento. O povo passa a ter repugnância por essa prática. Desse modo, é inventada uma nova técnica de matança: a guilhotina. Milhares de pessoas foram mortas no governo jacobino por meio da guilhotina.
Imagem da guilhotina, símbolo do Terror jacobino. Fonte: www.bibliotecandoporai.blogspot.com.br/
Bibliografia sugerida:
VOVELLE, Michel (org.). França revolucionária (1789-1799). São Paulo: Editora brasiliense, 1989.
domingo, 9 de setembro de 2012
O 07 de Setembro e a comemoração oficial
Por Clayton Ribeiro
Cada vez mais os professores "responsáveis" por organizar os alunos das escolas públicas e particulares para os desfiles no Dia da Independência, 7 de setembro, têm procurado formas alternativas ao enfadonho e militaresco desfile oficial. Assim, os alunos assistem filmes sobre a história do Brasil, ou shows de música brasileira, etc. Depois, os professores analisam de modo crítico certos aspectos da formação da nossa nacionalidade.
Ora, os desfiles militares foram criados para celebrar a implantação de uma nova forma de governo, o republicano, e para inculcar uma ideologia, o autoritarismo. Desse modo, no 7 de setembro o povo não pode se apresentar como ele é, espontâneo e festivamente; em oposição, do povo espera-se que ajam como um militar, ou seja, marchem, desfilem, mostrem submissão à autoridade militar, etc. O que tem que ser festejado é a Nação brasileira, sua cultura, e não um tipo específico de regime político ou de burocracia (Estado)
Na verdade, esses famigerados desfiles podem ter tirado dos brasileiros o gosto pelas manifestações de amor à Nação. De modo geral, o brasileiro somente demonstra seu sentimento nacionalista de 04 em 04 anos, quando do evento da Copa do Mundo. Porém, é tempo demais para se esperar...em outros países, as festas nacionalistas ocorrem todo ano...mais de uma vez...Nos Estados Unidos, no Dia da Independência, em 4 de Julho, o povo sai às ruas fantasiado, em uma festa organizada por ele mesmo, sem tanques, armas ou fuzis!!!
Imagem www.dipity.com/
Já imaginou o 7 de Setembro mais popular e espontâneo...
Cada vez mais os professores "responsáveis" por organizar os alunos das escolas públicas e particulares para os desfiles no Dia da Independência, 7 de setembro, têm procurado formas alternativas ao enfadonho e militaresco desfile oficial. Assim, os alunos assistem filmes sobre a história do Brasil, ou shows de música brasileira, etc. Depois, os professores analisam de modo crítico certos aspectos da formação da nossa nacionalidade.
Ora, os desfiles militares foram criados para celebrar a implantação de uma nova forma de governo, o republicano, e para inculcar uma ideologia, o autoritarismo. Desse modo, no 7 de setembro o povo não pode se apresentar como ele é, espontâneo e festivamente; em oposição, do povo espera-se que ajam como um militar, ou seja, marchem, desfilem, mostrem submissão à autoridade militar, etc. O que tem que ser festejado é a Nação brasileira, sua cultura, e não um tipo específico de regime político ou de burocracia (Estado)
Na verdade, esses famigerados desfiles podem ter tirado dos brasileiros o gosto pelas manifestações de amor à Nação. De modo geral, o brasileiro somente demonstra seu sentimento nacionalista de 04 em 04 anos, quando do evento da Copa do Mundo. Porém, é tempo demais para se esperar...em outros países, as festas nacionalistas ocorrem todo ano...mais de uma vez...Nos Estados Unidos, no Dia da Independência, em 4 de Julho, o povo sai às ruas fantasiado, em uma festa organizada por ele mesmo, sem tanques, armas ou fuzis!!!
Imagem www.dipity.com/
Já imaginou o 7 de Setembro mais popular e espontâneo...
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