Por Clayton Ribeiro
Os princípios básicos da democracia antiga foram implantados pelo grego Sólon em 594 a.C.. Atenas, principal cidade grega da antiguidade, estava à beira de uma guerra civil. Grandes proprietários de terras estavam escravizando o povo ateniense por dívidas no campo. O povo se revoltou. Sólon, homem público bem quisto em toda a cidade, foi chamado para mediar o conflito. Desse modo, Sólon mudou a legislação de Atenas, trazendo benefícios para ambos os lados em disputa, evitando assim a guerra interna.
Imagem de Sólon, fonte: www.quemdisse.com.br
Como resultado, temos a criação dos princípios básicos da democracia antiga e do republicanismo. Vejamos alguns elementos da reforma política soloniana: a)isonomia jurídica, ou seja, os pobres passaram a ter o direito de processar os ricos; b)cidadania, nenhum cidadão poderia mais perder esse status, ou seja, passar de cidadão a escravo ou pária; c)divisão do poder, o povo pobre passou a participar do poder político de Atenas, não somente escolhendo seus representantes, mas decidindo sobre os assuntos relevantes da cidade (polis).
Posteriormente, esses princípios seriam adotados pelos democratas (Clístenes e Péricles), pelos republicanos (platônicos ou não) e pelos defensores do governo misto (Aristóteles). Assim, em sua origem, a democracia não é apenas o governo da maioria, mas o governo da mediação e da inclusão dos mais frágeis na polis. um abraço.
sábado, 6 de outubro de 2012
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Maioria dos brasileiros não lê para as crianças, revela Datafolha
Fonte: Folha.uol.com.br
Apesar de 96% da população brasileira considerar importante incentivar crianças de até cinco anos a gostar de ler, apenas 37% leem para elas, revela pesquisa feita pelo Datafolha e pela Fundação Itaú Social, em agosto, que entrevistou 2074 pessoas em 133 cidades de todo país.
Entre os que responderam a favor da leitura, cerca de 54% afirmam que o hábito contribui para o desenvolvimento intelectual e cultural das crianças. A segunda razão mais votada para acreditar na importância da prática são os benefícios para a formação educacional e o gosto pelos livros. Apenas 9% consideram que a leitura ajuda na preparação para o mercado de trabalho
As mulheres adultas, com idade entre 25 e 44 anos, das classes A, B e C e com ensino médio e superior são as que mais leem para os filhos, seguidas pelos pais. Já nas classes menos favorecidas, as professoras são as grandes responsáveis pelo incentivo à leitura.
Cerca de um quarto dos brasileiros com 16 anos ou mais, costumam ler semanalmente para crianças.
Para ajudar no incremento desses números, o programa Itaú Criança lançou ontem (2/10) uma campanha que pretende distribuir gratuitamente até 7 milhões de livros.
Serão oferecidos três títulos indicados por especialistas: "Lino", de André Neves (editora Callis); "Poesia na Varanda", de Sônia Junqueira (editora Autêntica); e "O Ratinho, o Morango Vermelho Maduro e o Grande Urso Esfomeado", de Don e Audrey Wood (editora Brinque-Book).
Os interessados em contribuir com a mobilização podem acessar as coleções por meio do site ou receber o material gratuitamente pelos Correios, após realizar o cadastro on-line.
"A ideia é que a causa seja valorizada para que mais pessoas conheçam a importância de incentivar a criança a descobrir o prazer da leitura", diz Valéria Veiga Riccomini, diretora da Fundação Itaú Social. " Convidamos a sociedade a participar, e os livros são uma forma de concretizar esse pedido."
Apesar de 96% da população brasileira considerar importante incentivar crianças de até cinco anos a gostar de ler, apenas 37% leem para elas, revela pesquisa feita pelo Datafolha e pela Fundação Itaú Social, em agosto, que entrevistou 2074 pessoas em 133 cidades de todo país.
Entre os que responderam a favor da leitura, cerca de 54% afirmam que o hábito contribui para o desenvolvimento intelectual e cultural das crianças. A segunda razão mais votada para acreditar na importância da prática são os benefícios para a formação educacional e o gosto pelos livros. Apenas 9% consideram que a leitura ajuda na preparação para o mercado de trabalho
As mulheres adultas, com idade entre 25 e 44 anos, das classes A, B e C e com ensino médio e superior são as que mais leem para os filhos, seguidas pelos pais. Já nas classes menos favorecidas, as professoras são as grandes responsáveis pelo incentivo à leitura.
Cerca de um quarto dos brasileiros com 16 anos ou mais, costumam ler semanalmente para crianças.
Para ajudar no incremento desses números, o programa Itaú Criança lançou ontem (2/10) uma campanha que pretende distribuir gratuitamente até 7 milhões de livros.
Serão oferecidos três títulos indicados por especialistas: "Lino", de André Neves (editora Callis); "Poesia na Varanda", de Sônia Junqueira (editora Autêntica); e "O Ratinho, o Morango Vermelho Maduro e o Grande Urso Esfomeado", de Don e Audrey Wood (editora Brinque-Book).
Os interessados em contribuir com a mobilização podem acessar as coleções por meio do site ou receber o material gratuitamente pelos Correios, após realizar o cadastro on-line.
"A ideia é que a causa seja valorizada para que mais pessoas conheçam a importância de incentivar a criança a descobrir o prazer da leitura", diz Valéria Veiga Riccomini, diretora da Fundação Itaú Social. " Convidamos a sociedade a participar, e os livros são uma forma de concretizar esse pedido."
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Morre o historiador britânico Eric Hobsbawm
Por Clayton Ribeiro
O historiador britânico Eric Hobsbawm, nascido em 1917, considerado um dos mais maiores historiadores do século XX, morreu nesta segunda-feira aos 95 anos de idade. A causa da morte foi uma pneumonia.
Imagem de Eric Hobsbawm, fonte: www.aristaire.blogspot.com
Marxista, Eric Hobsbawm é leitura obrigatória entre os alunos do curso de História. Com uma narrativa objetiva e clara, estilo inglês, seus livros se tornaram referência no mundo inteiro. Provavelmente você já deve ter lido ou visto alguns desses títulos: "A Era das Revoluções", "A Era do Capital", "A Era dos Impérios", "Era dos Extremos", "Sobre História História Social do Jazz", entre outras obras. Enfim, a grande temática de Hobsbawm foi a política do século XIX-XX.
O historiador britânico Eric Hobsbawm, nascido em 1917, considerado um dos mais maiores historiadores do século XX, morreu nesta segunda-feira aos 95 anos de idade. A causa da morte foi uma pneumonia.
Imagem de Eric Hobsbawm, fonte: www.aristaire.blogspot.com
Marxista, Eric Hobsbawm é leitura obrigatória entre os alunos do curso de História. Com uma narrativa objetiva e clara, estilo inglês, seus livros se tornaram referência no mundo inteiro. Provavelmente você já deve ter lido ou visto alguns desses títulos: "A Era das Revoluções", "A Era do Capital", "A Era dos Impérios", "Era dos Extremos", "Sobre História História Social do Jazz", entre outras obras. Enfim, a grande temática de Hobsbawm foi a política do século XIX-XX.
domingo, 30 de setembro de 2012
Professor da UFPI é um dos finalistas do Prêmio Jabuti, uma das mais prestigiadas premiações do Brasil.
Fonte: 180graus.com
O professor Dr. João Kennedy Eugênio, do departamento de História da Universidade Federal do Piauí foi anunciado como finalista do 54º Prêmio Jabuti, na categoria Melhor Livro de Ciências Humanas, pela obra "Ritmo espontâneo: organicismo em raízes do Brasil de Sergio Buarque de Holanda".
O livro consiste na tese de doutorado do professor e trata-se de um estudo sobre a obra do historiador brasileiro Sérgio Buarque de Holanda, que no contexto da "História Geral da Civilização Brasileira", publicou, em 1972, "Do Império à República", texto que, a princípio, fora concebido como um simples artigo para a coletânea, mas que, com o decurso da pesquisa, acabou por ser ampliado num volume independente.
Sérgio Buarque de Holanda permaneceu intelectualmente ativo até 1982, tendo ainda, neste último decênio, publicado diversos textos. De 1975 é o volume "Vale do Paraíba - Velhas Fazendas" e de 1979, a coletânea "Tentativas de Mitologia". Nestes últimos anos, trabalhou também na reelaboração do texto de "Do Império à República" - que não chegou a concluir. Participou, em 1980, da cerimônia de fundação do Partido dos Trabalhadores.
O prêmio Jabuti foi criado em 1958 e é a mais tradicional prêmiação de livros no Brasil. O diferencial em relação a outros prêmios de literatura é a sua abrangência: o Jabuti não valoriza apenas os escritores, mas destaca a qualidade do trabalho de todas as áreas envolvidas na criação e produção de um livro. Este ano o prêmio contempla 29 categorias.
O professor Dr. João Kennedy Eugênio, do departamento de História da Universidade Federal do Piauí foi anunciado como finalista do 54º Prêmio Jabuti, na categoria Melhor Livro de Ciências Humanas, pela obra "Ritmo espontâneo: organicismo em raízes do Brasil de Sergio Buarque de Holanda".
O livro consiste na tese de doutorado do professor e trata-se de um estudo sobre a obra do historiador brasileiro Sérgio Buarque de Holanda, que no contexto da "História Geral da Civilização Brasileira", publicou, em 1972, "Do Império à República", texto que, a princípio, fora concebido como um simples artigo para a coletânea, mas que, com o decurso da pesquisa, acabou por ser ampliado num volume independente.
Sérgio Buarque de Holanda permaneceu intelectualmente ativo até 1982, tendo ainda, neste último decênio, publicado diversos textos. De 1975 é o volume "Vale do Paraíba - Velhas Fazendas" e de 1979, a coletânea "Tentativas de Mitologia". Nestes últimos anos, trabalhou também na reelaboração do texto de "Do Império à República" - que não chegou a concluir. Participou, em 1980, da cerimônia de fundação do Partido dos Trabalhadores.
O prêmio Jabuti foi criado em 1958 e é a mais tradicional prêmiação de livros no Brasil. O diferencial em relação a outros prêmios de literatura é a sua abrangência: o Jabuti não valoriza apenas os escritores, mas destaca a qualidade do trabalho de todas as áreas envolvidas na criação e produção de um livro. Este ano o prêmio contempla 29 categorias.
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