Por Clayton Ribeiro
De modo geral, é senso comum a ideia de que o anarquismo não passou de uma teoria política, conhecida entre os operários europeus, e um movimento sindical bem difundido na Europa do Século XIX e início do século XX, porém, pouco se comenta sobre as experiências vividas por comunidades anarquistas, principalmente, na primeira metade do século XIX.
Nesse sentido, pode-se afirmar que o anarquismo existiu em forma de sociedades organizadas, com até 100 membros, em dezezas de cidades européias. Quando o mais conhecido dos teóricos do anarquismo, o francês Joseph Proudhon (1809-1865), começava a se tornar popular entre os operários franceses, na década 1840, com a edição de textos como, "O que é a propriedade?" (de 1840) e "Sistema das Contradições Econômicas, ou Filosofia da Miséria" (de 1846), muitas cidades da Europa contavam com algumas dezenas dessas comunidades anarquistas.
Imagem de Pierre-Joseph Proudhon, fonte: www.culturabrasil.pro.br/
Segundo o filósofo francês Pierre Ansart, que estuda as relações entre as ideologias políticas e os movimentos sociais, em seu livro "El nascimiento del anarquismo", as comunidades anarquistas surgem na França, berço desse movimento social, ainda no final do século XVIII, e ganham força com a Revolução Francesa. Mas, é no início do século XIX que se espalham pela Europa as experiências anarquistas. Em resumo, nesses núcleos, a educação dos filhos dos anarquistas era ensinada pelos próprios pais. Cultivava-se a terra de modo comunitário e emprestava-se dinheiro sem juros, ou notas promissórias!!! Era uma beleza...
Além disso, os anarquistas pregavam o Estado mínimo, o fim da propriedade privada e da educação pública. A polícia e o aparelho judiciário, entre outras instituições públicas, eram consideradas entidades autoritárias e à serviço dos ricos e poderosos. Ah, pelos mesmos motivos, a Igreja também estava no rol das instituições suspeitas aos anarquistas.
Assim, o anarquismo foi uma teoria, um movimento sindical e um movimento social.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Nikita Khrushchev e o projeto soviético de levar cosmonautas à Lua
Por Clayton Ribeiro
Um dos fatos mais marcantes da Guerra Fria (1945-1991), disputa pela supremacia mundial entre norte-americanos e soviéticos, a "conquista" da Lua pelos E.U.A, por meio do Projeto Apollo, abalou o mundo. Muitas pessoas ainda hoje são céticas em relação ao pouso de naves com homens no satélite mais próximo da Terra.
Entretanto, de modo surpreendente, os soviéticos (russos) não negaram o êxito do Projeto Apollo. Na verdade, os comunistas pretendiam enviar homens à Lua antes dos norte-americanos, porém, os custos eram altos demais para os soviéticos. Essas informações foram relatadas, de modo desanimador, por nada menos do que o Chefe Supremo da ex-União Soviética, Nikita Khrushchev (1894-1971), que foi líder desse país entre os anos de 1958 a 1964.
Imagem de Nikita Khushchev ao lado do primeiro satélite lançado pelo homem, o Sputnik. Fonte: www.time.com/
No livro "Memórias de Khrushchev" (ou Khrushchov), o tom é de decepção em relação à corrida espacial pelo fato dos soviéticos estarem à frente dos norte-americanos até o advento do Projeto Apollo. Em 1957, é lançado o primeiro satélite, o Sputnik; em 1961, Yuri Gagarin (1934-1968) tornou-se o primeiro homem a orbitar no espaço. Todas essas conquistas, e outras, elevaram as expectativas dos soviéticos. Apesar do baque ter sido grande, depois do feito da Apollo 11, o projeto espacial da ex-União Soviética continuou.
Atualmente, os russos, depois do fim da União Soviética, ainda acalentam o sonho de enviar cosmonautas à Lua; ou seja, eles não perderam o tempo negando a realidade, assim, partiram para novas conquistas!!!
Imagem de Yuri Gagarin, herói soviético. Fonte: www.inyourpocket.com/
OBS: o livro de Khushchev ("Memórias") é vendido a preço de banana em sebos pelo Brasil. O custo do livro provavelmente será menor do que o preço do envio pelos Correios!!! Menor preço consultado: 2,5 reais (isso mesmo); porém, na média, vc encontrará o valor de 5,0 a 10,0 reais.
Um dos fatos mais marcantes da Guerra Fria (1945-1991), disputa pela supremacia mundial entre norte-americanos e soviéticos, a "conquista" da Lua pelos E.U.A, por meio do Projeto Apollo, abalou o mundo. Muitas pessoas ainda hoje são céticas em relação ao pouso de naves com homens no satélite mais próximo da Terra.
Entretanto, de modo surpreendente, os soviéticos (russos) não negaram o êxito do Projeto Apollo. Na verdade, os comunistas pretendiam enviar homens à Lua antes dos norte-americanos, porém, os custos eram altos demais para os soviéticos. Essas informações foram relatadas, de modo desanimador, por nada menos do que o Chefe Supremo da ex-União Soviética, Nikita Khrushchev (1894-1971), que foi líder desse país entre os anos de 1958 a 1964.
Imagem de Nikita Khushchev ao lado do primeiro satélite lançado pelo homem, o Sputnik. Fonte: www.time.com/
No livro "Memórias de Khrushchev" (ou Khrushchov), o tom é de decepção em relação à corrida espacial pelo fato dos soviéticos estarem à frente dos norte-americanos até o advento do Projeto Apollo. Em 1957, é lançado o primeiro satélite, o Sputnik; em 1961, Yuri Gagarin (1934-1968) tornou-se o primeiro homem a orbitar no espaço. Todas essas conquistas, e outras, elevaram as expectativas dos soviéticos. Apesar do baque ter sido grande, depois do feito da Apollo 11, o projeto espacial da ex-União Soviética continuou.
Atualmente, os russos, depois do fim da União Soviética, ainda acalentam o sonho de enviar cosmonautas à Lua; ou seja, eles não perderam o tempo negando a realidade, assim, partiram para novas conquistas!!!
Imagem de Yuri Gagarin, herói soviético. Fonte: www.inyourpocket.com/
OBS: o livro de Khushchev ("Memórias") é vendido a preço de banana em sebos pelo Brasil. O custo do livro provavelmente será menor do que o preço do envio pelos Correios!!! Menor preço consultado: 2,5 reais (isso mesmo); porém, na média, vc encontrará o valor de 5,0 a 10,0 reais.
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