Imagem de Tomé de Sousa: www.diretoriomonarquicodobrasil.blogspot.com.br/
O emprego de parentes em cargos públicos (nepotismo) vem de longe, do período colonial (1500-1808). Em 1549, chegava ao Brasil o primeiro governador-geral, Tomé de Sousa (1503-1579). Junto com ele desembarcou um rapaz de vinte e um anos, Garcia d'Ávila (1528-1609), filho não reconhecido de Tomé de Sousa, segundo garantem algumas fontes. Sem demora ganhou um cargo importante na administração pública (almoxarife).
Em seguida, o governador-geral incumbiu seu filho de outras tarefas públicas, como a de "pacificar" os Tupinambás pelo sertão afora. Como pagamento pelos seus serviços, recebeu vacas. Em 1552, o jovem Garcia d'Ávila já possuía quase duzentas vacas. Era apenas o início do que seria, posteriormente, o maior latifúndio do Brasil.
No dia 02 de maio, Lilian Martins, esposa do governador-geral do Piauí, Wilson Martins, tomou posse no cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI). Com salário mensal de 25.000 reais e um cargo vitalício, a Sr. Lilian Martins garantiu seu emprego depois que deixar a função de Primeira-dama. Ora, todo mundo sabe que Primeira-dama não manda em nada, é melhor ser "Segundo Conselheiro"... já que o primeiro morreu em um acidente!!!
Pior, esse cargo tem como finalidade fiscalizar as contas do Estado do Piauí e das prefeituras. Tão colocando as raposas para cuidar das galinhas!!!
E ainda dizem que na colônia era pior...tinha o quinto (20%), e hoje? O leão leva 30%...enquanto rico quer ser conselheiro, o pobre quer bolsa-família vitalícia!!!
Imagem: www.gabrielhammer.blogspot.com.br/
Imagem: www.rogeriodistefano.com/
Nepotismo (do latim nepos, neto ou descendente) é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes (ou amigos próximos) em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos. (wikipédia)
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