quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Nazareno Fonteles e Dias Toffoli, quem aguenta? Socorro Padre Vieira.

Por Clayton Ribeiro

Vivemos em uma época perigosa, de inversão de valores completa. Não que eu seja conservador, não é isso, mas existem avanços históricos no campo do respeito à separação e coordenação entre os poderes que não podem, simplesmente, ser colocados no lixo.


Imagem do Dep. Federal Nazareno Fonteles. Crédito da imagem: agricolandianews.com.br


Dias Toffoli (esquerda). Crédito da imagem: blog.planalto.gov.br

No plano estadual, assistimos estarrecidos ao comportamento do Deputado Federal Nazareno Fonteles. Este parlamentar vem afirmando um caminhão de bobagens sobre o mensalão. Nazareno disse que não haviam provas contra os mensaleiros, bom, o tempo passou, agora os petistas discutem a reforma do sistema prisional; aliás, para que, se eles vão passar pouco tempo lá! Das provas, passou-se às penas. Que pena, a casa caiu! Nazareno parece o Dom Quixote ao contrário, este via sombras e pensava que eram monstros; já o deputado piauiense está do lado do Capeta e pensa que o cheiro de enxofre vem das águas do Rio Poty, ali em frente ao Riverside. E o Dias pToffoli, agora quer o bandido sem a penalidade, a cadeia sem grade, ou seja, um mundo do faz de conta, quixotesco. Dias pToffoli quer tratar os petistas como crianças que brincam do pega-esconde. É só devolver o que foi pego. Brincadeirinha de amigos. Mas não estamos a falar de pega-esconde e sim de milhões ou bilhões desviados dos cofres quase-públicos, pois agora sabe-se que eles também eram do PT.


Imagem da capa do livro dos sermões do Padre Vieira. Crédito da imagem: pontofrio.com.br

Ora, lembro dos sermões do Padre Vieira, a responsabilidade dos grandes deve ser proporcional ao dano que eles podem causar, logo, a penalidade dos mensaleiros petistas deverá ser maior do que o normal ou menor, segundo esse raciocínio? Resposta: menor ou nenhuma para Dias pToffoli. Um roubo cometido por um rei ou um poderoso qualquer - continuando com Padre Vieira - afeta muito mais gente do que a mesma prática feita por "ladrão de galinhas". Justo e sábio, não concordam? Um abraço.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Manchete do dia: "Governador Wilson Martins quer o modelo de Cocal em todo o Piauí"

Por Clayton Ribeiro

Segundo o jornal Diário do Povo do Piauí, versão online, o governador Wilson Martins reuniu-se no dia 12 de novembro, segunda-feira, com o professor de matemática Antônio Cardoso do Amaral, docente este lotado na Unidade Escolar Teotônio Ferreira Brandão, em Cocal dos Alves. De acordo com o jornal, o objetivo do encontro foi estabelecer as bases de um projeto de replicação do método exitoso do professor Antônio Cardoso para outras escolas da região, em um primeiro momento e, depois, numa segunda fase, para todo o Estado do Piauí.


Imagem do encontro entre Wilson Martins e o professor Antônio Cardoso do Amaral. Crédito da imagem: jornal Diário do Povo do Piauí.

A ideia é muito boa e o professor Antônio Cardoso Amaral merece coordenar essa iniciativa, como está previsto, porém, tenho algumas ressalvas, não quanto ao projeto, mas contra a gestão do governador na educação.

Eu me pergunto: e se o professor Antônio Cardoso do Amaral não tivesse tido um desempenho tão acima da média, com destaque nacional? O governador não iria fazer nenhuma outra intervenção na educação no sentido da melhoria da qualidade de ensino, como não fez? Foi preciso um fenômeno ter surgido para motivar o fim do imobilismo do governo e da Secretaria de Educação? Metodologias de ensino já existem aos pencas, por que somente agora fala-se em adotar uma ação mais metodológica, científica?

Na mesma matéria, ficamos sabendo do interesse do governo em estender esse projeto para a área da Língua Portuguesa. Mas, e as outras áreas do conhecimento? Que Português e Matemática são fundamentais para a formação dos alunos, isso é óbvio; entretanto, um cidadão necessita de muito mais do que isso. O aluno precisa conhecer seus direitos e deveres, assim como deve ser incentivado a respeitar a diversidade de pensamento e comportamento, entre outras coisas inumeráveis. Desse modo, não se melhora a qualidade do ensino pela metade, ou por menos do que isso. um abraço.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Israel dispara contra Síria pela segunda vez e diz que atingiu alvo militar

Fonte: folha.uol.com.br

O Exército de Israel informou nesta segunda-feira que atingiu um alvo militar em território sírio na região das colinas de Golã, controlada pelo Estado hebraico, mas reivindicada por Damasco. O disparo é o segundo desde domingo, após uma trégua de 39 anos.

Segundo militares israelenses, o disparo foi feito após mais um morteiro vindo da Síria atingir território de Israel. Desde quinta (8), seis disparos provenientes do país árabe chegaram às colinas de Golã.

Para o país, os disparos são decorrentes do conflito entre oposição e o regime de Bashar Assad, iniciado há 19 meses e que deixou pelo menos 30 mil mortos, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas).

Israel acredita que são acidentais, mas disse que responderá de forma mais incisiva caso os morteiros continuem a atingir território israelense.

39 ANOS

No domingo (11), Israel fez um disparo de advertência desde um tanque militar contra território sírio, pela primeira vez desde a Guerra do Yon Kippur, em 1973, após um morteiro atingir as colinas de Golã.

A região, um planalto estratégico do ponto de vista militar e que contém reservas de água, foi ocupado pelo Estado hebraico em 1967, após a Guerra dos Seis Dias.

Nos últimos anos, Damasco mantém a reivindicação pelo território, mas os regimes de Hafez Assad (1972-2000) e Bashar Assad (2000 até hoje) não fizeram ações efetivas em relação à disputa.

O incidente fortalece os temores de que a guerra civil síria cruze suas fronteiras e vire um conflito regional. O temor israelense é que a região se transforme em "terra sem lei", a exemplo do que ocorreu na fronteira com o deserto do Sinai (sul) após a revolução no Egito.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

História dos Índios do Piauí

Por Clayton Ribeiro

Documentos sobre a conquista do Piauí pelos bandeirantes, evento este extremamente violento, estão em exposição no Arquivo Público do Piauí - APP - até o dia 30 de novembro. Com o título "200 anos de guerra: extermínio das nações indígenas no Piauí (século XVIII ao XIX)", a exposição é uma ótima oportunidade para se visitar o arquivo público e conhecer um pouco mais sobre a nossa história.

um abraço.

domingo, 11 de novembro de 2012

Zé Didor e o patrimônio histórico piauiense

Por Clayton Ribeiro

Zé Didor, antiquário, residente em Campo Maior, 80 km de Teresina, possui várias fontes históricas de origem particular e/ou pública. Material esse fruto de doações particulares e públicas, segundo ele mesmo conta. Durante décadas, Zé Didor vem juntando material sobre a História do Piauí e do Brasil. Com a permissão de um juiz de Campo Maior, o mais famoso antiquário do Piauí pôde se instalar em um prédio público abandonado, a velha estação ferroviária do município em que reside. Esse homem bem que poderia ser considerado um dos grandes piauienses interessados em preservar a nossa história e/ou memória, porém, a figura do Zé Didor está longe disso.


Estação ferroviária de Campo Maior onde são vendidos documentos históricos do Piauí. Crédito da imagem: www.estacoesferroviarias.com.br

O famoso Museu Zé Didor, na verdade, não tem nada de museu e tudo lá está à venda ou para aluguel. Para piorar a situação, algumas autoridades públicas - sem noção da importância do valor do patrimônio histórico piauiense - doaram documentos e fontes históricas de inestimado valor acadêmico do século XVIII e XIX, entre outros, para esse antiquário. Inúmeros pesquisadores, jovens ou experientes, perderam tempo procurando o irreverente Zé Didor. Desconfiado, o "proprietário" das fontes históricas estabelece valores para se fazer pesquisa. Cobra para se copiar imagens. Os valores são absurdos: 200 reais por uma cópia de fotografia, por exemplo.

Como a maioria das fontes históricas em posse do Zé Didor tem mais valor científico do que econômico, todos os documentos (e fontes) estocados na estação ferroviária ficam a esperar compradores que quase nunca chegam. Enquanto isso, ficam jogados, perdendo rapidamente suas propriedades físicas sem o devido acondicionamento. Dentro de pouco tempo, nada sobrará. Enfim, o que era para ser uma ajuda, virou um estorvo.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

As notas do 3º Ano do Curso de Administração e do Curso de Vestuário já estão disponíveis

Resposta da enquete: letra "c"

Por Clayton Ribeiro

A resposta correta é a letra "c". De longe, a Índia era a maior fonte de riqueza do Império Português entre os séculos XVI-XVII. Certo historiador econômico chegou a calcular em 15.000% o lucro do comércio das especiarias indianas na Europa via Portugal. Talvez esse número seja exagerado, porém o lucro da venda das especiarias, com certeza, gerava fortunas. Vivia-se na "Era dos Monopólios". As praças comerciais portuguesas, principalmente, nos portos, recebiam investidores da Europa inteira. Os italianos, donos do dinheiro nessa época, estavam representados em Portugal. Ou seja, os portugueses dominaram por algum tempo o comércio mais lucrativo do mundo.

Quando essa situação mudou?

No século XVI, os espanhóis descobriram prata na Bolívia, América do Sul. Depois veio o ouro, encontrado em outras regiões americanas. Assim, Portugal passou a ter um rival comercial a altura. Mas, o problema foi outro. Muitas potências europeias começaram a minar o monopólio (exclusivismo) lusitano na Ásia. Por outro lado, muitas praças ricas no comércio de especiarias romperam com os portugueses. A Etiópia - região bastante rica na época - e a Índia, por exemplo, gradualmente saíram da zona de influência de Portugal. Na verdade, a Etiópia rompeu bruscamente enquanto na Índia algumas cidades ficaram ainda sob domínio lusitano. Porém, a parte restante demandava gastos militares permanentes.

Enquanto a Ásia se fechava aos portugueses, por obra do destino, descobriu-se ouro e diamantes no Brasil, respectivamente, em Ouro Preto e Diamantina, ambas em Minas Gerais. O ouro e o diamante foram arrancados da terra efusivamente que nem água escorrendo de uma cascata entre 1720 a 1760. Esse foi o último suspiro de Portugal, a última chance desperdiçada.

Um abraço.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Para Anglo, questão de matemática admite 2 respostas

Fonte: veja.abril.com.br

Ao menos uma questão do segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012 deve ganhar repercussão nesta segunda-feira.

Para Thiago Dutra, professor de matemática do Anglo Vestibulares, o enunciado de número 165 da prova azul (154 na prova amarela, 142 na cinza e 161 na rosa; confira abaixo) admite "pelo menos duas respostas". Não é possível, portanto, indicar uma única solução correta para a questão.

"Segundo esse enunciado de geometria espacial, o menino João propõe a um colega que se faça um caminho no meio de uma pirâmide. Só que há uma imprecisão no enunciado, que não diz de que tipo de pirâmide se trata, se regular ou uma pirâmide cujo vértice cai sobre o centro da base", diz Dutra em vídeo gravado para o site de VEJA (abaixo). "Das alternativas apresentadas pela prova, pelo menos duas eram corretas. E, fora das alternativas listadas, existem outras que também são possíveis. Isso talvez tenha prejudicado um bom aluno, porque ele perdeu tempo fazendo a questão e essa perda pode refletir no desempenho geral."

Entre os possíveis destinos para a questão da prova de matemática, está a anulação. O gabarito oficial do Enem 2012 só será divulgado na quarta-feira.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

RESULTADO DO ENEM - HISTÓRIA

Por Clayton Ribeiro

Como todo mundo está comentando, a prova do ENEM realmente foi cansativa, extensa, etc. Em muitas questões, o aluno teve que comparar dois textos (intertextualidade). No campo da História e das Ciências Humanas pode-se afirmar:

- a História Geral predominou, principalmente, do Período Contemporâneo. No ano passado, pelo contrário, a prova tendeu mais para a História do Brasil.

- o eixo CIDADANIA - DIREITOS está em alta.

- quanto ao tema da História da África e África-Brasil a novidade foi a ausência de questões relativas a escravidão negra no Brasil. Porém, isso não é uma tendência, ou seja, não se repetirá nos próximos anos. Isto porque a escravidão negra é de fundamental importância para o entendimento de nossa história, dos nossos problemas sociais atuais, etc.

-Pelo fato de não abordarem temas mais complexos da História dos africanos no Brasil, as questões sobre a África exigiram pouco dos alunos; como se observou nas questões 05 e 20 do Caderno Azul (1º dia).

Ao longo da semana discutiremos algumas questões da prova de História. Um abraço.