O veneno de abelhas do gênero Apis, conhecido como apitoxina (do latim apis, abelha, e toxikon, veneno) é produzido por glândulas de secreção ácida e de secreção alcalina que estão dentro do abdômen da abelha operária.
fonte: http://www.fiocruz.br
Em pequenas doses a apitoxina pode ter ações terapêuticas. As propriedades antiartríticas da apitoxina, o veneno produzido pela abelha Apis mellifera (abelha Europa ou abelha italiana), são conhecidos há séculos.
Historicamente, a apitoxinoterapia, com a utilização das peçonhas de abelhas
(apitoxina) com fins terapêuticos, vem sendo praticada desde o Antigo Egito e analisada na eficácia de tratamento de artroses, artrites, celulites, varizes, bursite, asma e tendinite (MOLICA, 1993; FILGUEIRAS & SOUZA, 1999)
Ultimamente medicamentos preparados à base de princípios ativos da apitoxina já são comercializados em vários países, sendo aconselhável para diversas situações.
Alguns geriatras, dentistas e otorrinolaringologistas avaliaram alguns produtos em seus pacientes e constataram o efeito benéfico de pomadas feitas a base dessa toxina. Os tratamentos da sinusite obtiveram 100% dos pacientes que melhoraram em 24 horas (SCHMIDT, 1995 citado em NETO & PACHECO,2005).
A Apitoxina é também vasodilatadora, proporcionando uma maior irrigação na
região afetada, assim levando a uma melhor atuação do cortisol. Por maior que seja o estímulo que a apitoxina possa provocar, a glândula supra-renal só libera a quantidade de cortisol de que o organismo necessita, diferente do cortisona exógeno (corticóides) que é um antiinflamatório muito perigoso, pois pode gerar uma super dose causando problemas de obesidade, hematomas, infertilidade entre outros (SEBRAERN. 2006).
Mas o mais interessante é que o uso da apitoxina é citado no clássico hindu KAMA-SUTRA. O uso do gel com apitoxina nas áreas eróticas e órgãos sexuais, dilata os vasos sanguineos (vaso dilatação) facilitando a ereção do pênis e a estimulação do clitóris, além de ser antisséptico e lubrificador, provocando leve aquecimento no local.
Mas calma, não vá logo ao supermercado tentar encontrar a apitoxina, primeiro termine de ler o texto e veja se você não se enquadra nas contra-indicações específicas para a aplicação do “veneno”, como mulheres grávidas nos primeiros meses de gestação, indivíduos alérgicos à peçonha, diabéticos, anêmicos, tuberculosos e aqueles com arteriosclerose, insuficiência cardiorrenal e úlcera gástrica ou duodenal (MORTARI, 2002 citado em NETO & PACHECO, 2005)
Callegari, ana Lúcia,
Farias Luciane
Laars, Ellis
Trindade José Luiz Ferreira da
Nenhum comentário:
Postar um comentário